terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Boas relações políticas e econômicas entre Brasil e Peru.


Está na mídia a interessante relação política e econômica entre o Brasil e o Peru. Grandes empresas brasileiras, dentre elas a Petrobrás, estão efetuando investimentos na sua economia. A interconexão física, por meio da rodovia Interoceânica, está em plena construção. Os trabalhos para asfaltar quase 1.000 km começaram em julho de 2006 e até setembro deste ano, foram concluído o equivalente a quase 30% da rodovia. A previsão é que já esteja tudo asfaltado em julho de 2010. Por ali passarão cargas brasileiras em direção ao Pacífico, que serão transportadas para portos norte-americanos ou asiáticos. Gerando novas riquezas para os dois países! O intercâmbio comercial entre os dois países alcançou cerca de US$ 2,3 bilhões no ano passado; destas as exportações peruanas ao Brasil em 2006 somaram US$ 789 milhões, enquanto as importações peruanas do Brasil no mesmo ano alcançaram US$ 1,5 bilhão.
Mas fora os incas o que sabe a generalidade das pessoas deste país. É bom explicar um pouco sobre ele. O Peru situa-se no oeste da América do Sul, nas margens do Oceano Pacífico Sul, entre o Chile e o Equador. Também faz fronteira com a Colômbia, o Brasil e a Bolívia. Na fronteira com a Bolívia situa-se o lago Titicaca, o lago navegável de maior altitude do mundo, a 3 821 m acima do nível do mar. Sua economia baseia-se na exploração de minérios como a prata (terceiro produtor mundial), o zinco (quarto), o estanho (quinto) e o cobre (oitavo). Cultiva-se também cana-de-açúcar, açúcar, algodão, café e, na floresta, o trigo. Sua agricultura de subsistência é à base de milho e batata, cultivados principalmente nas serras. Existe no litoral a atividade pesqueira, e nela o Peru é um dos maiores produtores mundiais.
E algo importante – seu presidente. Alan Gabriel Ludwig García Pérez, que tomou posse em 28 de julho de 2006 é um político experiente e, aliás, bastante simpático. Ex-presidente em época anterior retornou legitimamente para um segundo mandato e se mostra desejoso de estreitar os laços econômicos com o Brasil. E o faz de maneira cordial, bem diversa de Chávez e Morales, pois nada tem da arrogância do primeiro, nem da mal disfarçada antipatia do segundo.O que já gera melhores perspectivas para as relações bilaterais.
A propósito dele, há algum tempo atrás, antes de saírem às licenças ambientais para as hidroelétricas do Madeira, ele teria declarado, que permitiria que o Brasil as construísse no Peru e dali enviasse a energia produzida ao nosso país. Não parece nada com os ultradesconfiados presidentes da Venezuela e da Bolívia!Segundo o embaixador peruano no Brasil a economia de seu país vem crescendo num ritmo de 6%, anualmente, há seis anos; o índice de pobreza caiu de 54%, em 2001, para 44%; a inflação está ao redor de 2,8%; as exportações têm crescido, em média, 24% desde 2001; e o investimento estrangeiro aumentou de US$ 810 milhões, em 2000, para US$ 3,5 bilhões em 2006. São bons números! O que levou o diplomata peruano a afirmar: “Essa relação privilegiada que estamos construindo se faz com um país como o Peru, que atravessa um excelente momento na sua história”.
Deseja-se é claro o melhor ao nosso vizinho, que é amistoso e ambiciona legitimamente melhorar suas condições sócio-econômicas, convivendo em paz com os países limítrofes, inclusive com o Brasil.

Fontes:

Wikipedia a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/
Acesso em: 04/12/2007.

MARTÍNEZ, Hugo de Zela. Folha de São Paulo Opinião - edição de 04 de dezembro de 2007
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0412200709.htm
Acesso em: 04/12/2007.

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