domingo, 30 de novembro de 2008

O desastrado presidente Evo Morales.


Este, nos episódios relativos a Atpdea, mostrou plenamente seu despreparo para o exercício da suprema magistratura boliviana. Seu país há anos utilizava deste benefício fiscal e com isto mantinha em funcionamento pequenas industrias privadas, que geravam arrecadação tributária, emprego e renda.
Sobre o tema já publiquei antes neste “blog”: El caso de las preferencias arancelarias andinas está perdido. ; O empresariado boliviano deve colocar as barbas de molho!
Tudo isto Morales jogou no lixo ao negligenciar no combate interno as drogas, culminando por expulsar o embaixador norte-americano, no último episódio de uma desastrada e tola campanha política interna contra os EUA. Dando aquilo pleno fundamento a retaliação estadunidense.
Para coroar a tudo que fizera com mais uma nova tolice disse na imprensa local, que mais importante que as isenções fiscais era a “dignidade do país”, esquecendo-se que a fome é a mais indigna das situações, que o homem enfrenta. E ainda que três milhões de bolivianos vivem no exterior, pois se ficassem na Bolívia lá não teriam emprego e passariam privações.
Para disfarçar Morales intentou obter na Venezuela benefício semelhante, mas o oferecido por este país não abrangeu todos os produtos antes exportados a América do Norte, limitando-se a área têxtil, ficando de fora todos o restante (couros, móveis, jóias, etc.).
Antes disso ocorrer propalou-se na imprensa, que o Brasil iria ajudar a absorver tais produtos e que enviaria ao país um ministro para viabilizar o projeto. Isto não ocorreu ainda e deve ser o produto de conversas prévias até agora não concretizadas.
Sabe-se que a Argentina em nada ajudará, pois já enfrenta dificuldades mais do que suficientes, não tendo fôlego, nem vontade de o fazer.
Há pouco, duas empresas pequenas cerraram suas portas e com o tempo outras se seguirão a elas. É o preço da alegada dignidade presidencial, que eu chamo de mero capricho de um xenófobo, que pelo seu antiamericanismo irredutível destruiu qualquer possibilidade de entendimento com o Presidente Bush. E, que agora diz, que irá negociar com o futuro presidente Barack Obama o reinício daquele programa, como se este por ser negro e alegado defensor dos direitos humanos, fosse atropelar as regras políticas vigentes em seu país para os países estrangeiros.
Como se dizia outrora para obter o que se tinha antes, Morales terá que carregar pedras sozinho e ainda estará sujeito, se mal sucedido, a ser apedrejado pelo eleitorado boliviano.