domingo, 3 de junho de 2018

Muitos bolivianos estão cansados de Evo Morales.



(caricatura mostrando o envelhecimento e desgaste de Morales)
A repetição de algo e de alguém esgota a atenção e provoca a desatenção, que pode ser seguida da repulsa e até do ódio. É o caso do titular da presidência boliviana, ora nas mãos de Juan Evo Morales Ayma, que obteve mandatos sucessivos por treze anos. Seus governos podem ser vistos como “desgovernos” pela ineficiência, corrupção, desperdício e mau uso de recursos públicos, fora outras situações também detestáveis. Mas, ele como uma parasita indiferente a isto, agarra-se ao poder, e quer continuar por mais cinco anos, ainda que tal seja vedado pela constituição e por uma consulta popular antes realizada. Por isto insiro esta coluna de periódico boliviano retratando o impasse por ele criado perante o povo de seu país. Leiam:




“Economía de palabras
Cansancio ciudadano”
 “El gobierno dice que el joven Jonathan Quispe murió por una conspiración de “la derecha” con “el imperio”, que quieren derrocar al presidente Evo Morales.
La misma conspiración estaría detrás de los 20.000 cochabambinos que cantaron, a coro, “Bolivia dijo NO” en la inauguración de los juegos deportivos sudamericanos.

Y en el coliseo de Cochabamba, donde, otra vez, se dio el mismo coro.
Hay otra lectura de estos hechos. Alude al cansancio de la gente, y no del imperio ni de la derecha, con los desatinos del gobierno.

Si resulta que el presidente no puede estar en una conferencia de prensa en Costa Rica sin que algunos bolivianos le hablen del 21-F, a gritos, no pueda estar en Suiza, ni en Asunción, ni en Nueva York…
El problema es que la impaciencia del pueblo no puede ser encauzada por el tradicional sistema de partidos políticos, porque no hay ninguno que la represente, o por lo menos la interprete.

El líder de Unidad Nacional, Samuel Doria Medina, dijo que “nadie quiere derrocar al presidente”, sino que solamente se vaya del cargo en 2019.
La impaciencia ciudadana, sin embargo, quiere otra cosa. Es tan intensa como la impaciencia de los nicaragüenses, que quieren destituir a Daniel Ortega ahora mismo, o los brasileños, que apoyan el encarcelamiento de Lula da Silva, o los venezolanos, que quieren a Nicolás Maduro frente a un tribunal internacional.

Quizá haya que buscar las raíces de este descontento no en la derecha ni el imperio, sino en los errores del gobierno.
Nadie obligó a Evo Morales a construir un museo de 7 millones de dólares para marcar el lugar donde él nació, ni fue el imperio el que le dijo que construyera un palacio de 37 millones de dólares, con una suite de 1.000 metros cuadrados, baño con jacuzzi y bar con canilla abierta.

Ni la derecha boliviana ni el imperio le dijeron que gaste 953 millones de dólares en una planta de urea que no puede funcionar, o la separadora de Yacuiba, que costó 700 millones, con la misma suerte.
Los propios juegos sudamericanos no fueron sugeridos por la derecha ni el imperio, y menos los negociados que lo rodean, ni la ineptitud de quienes estuvieron a cargo de la organización, ni de quienes debían dotar de uniformes o zapatos a los deportistas bolivianos.

Quizá por eso y mucho más, el veredicto de la gente es inapelable y de aplicación inmediata.”
Vacaflor.obolog.com

Fontes:

EL Diario – La Paz.   http://www.eldiario.net/noticias/2018/2018_05/nt180530/opinion.php?n=22&-cansancio-ciudadano .  Acesso em: 30/05/2018.


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

A Bolívia deve ter acesso soberano ao Oceano Pacífico através do Chile?


É uma pergunta que só a Corte Internacional de Justiça poderá começar a responder e a depender de uma resposta dela, se positiva, ao menos em parte, a questão evoluirá para sua solução em negociações bilaterais entre os dois países.

O tema tem sido bastante explorado pela Bolívia, normalmente de maneira agressiva, ainda que verbalmente. O Chile aqui e ali respondeu, normalmente de maneira mais discreta, mesmo que negando qualquer cessão de seu território a Bolívia.

Mas, agora a lide internacional caminha para a edição de um acórdão judicial, que deverá vir a luz neste ano e cujo teor é completamente desconhecido.

                         
                               

             (Corte Internacional de Justiça – CIJ – Haia)




Vejam bem a decisão que virá é irrecorrível.
Por isto editei esta postagem, aonde remeterei o leitor a um estudo técnico feito por brasileiros acerca do tema, mas na área jurídica, aonde não se esqueceu da história, tendo escolhido este trabalho entre vários outros já publicados na WEB, por originar-se de uma nacionalidade, aonde não existem preferências pela solução judicial. Ou seja, priorizei a imparcialidade.
Para conhecê-la leiam o mesmo acessando o link:


E se o desejarem após pesquisar vejam outros PDF sobre isto.
E sobre a CIJ para se ilustrarem acessem a Wikipédia:


Boas leituras!

 

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

O maior elefante branco da América do Sul.


Aproveitei esta matéria publicada na imprensa boliviana para escrever algo sobre o tema. Na minha visão, Evo Morales, que domina o Executivo deste país, e através dele o Legislativo, o Judiciário e o Ministério Público nacionais, é um megalomaníaco, também atormentado por ressentimentos seculares e perpétuos. Um deles é aquele que o leva a combater, sempre que pode, o Estado chileno e seu governo, devido a perda da posse do litoral boliviano para o mesmo na Guerra do Salitre (século XIX), seguida de um tratado bilateral entre os dois países em 1904, que reconheceu como chilenas aquelas terras. Isto o atormenta e o levou a pugnas políticas e jurídicas bilaterais com o Chile, ora intensas e ora atenuadas, até agora em andamento e sem solução.

Dai a presente iniciativa de buscar uma saída portuária da Bolívia no Peru, que indicou Illo como a escolhida. No fundo, uma forma de mostrar que a Bolívia pode prescindir dos portos e da infraestrutura de transportes do Chile.  Mas, Illo é um porto bem pequeno e ainda teria que ser acessado pelo Trem Bioceânico, empreendimento caríssimo, muito além dos recursos financeiros de seu país. Demandando ainda o porto peruano uma grande ampliação, modernização e reequipamento, que naturalmente seriam de responsabilidade do Estado peruano. Ou seja, um projeto complexo e muito dispendioso, cuja solução depende não apenas do Peru e da Bolívia, mas ainda de bancos de fomento internacionais, ou no lugar destes de mega investidores estrangeiros. Colocar dinheiro alto na Bolívia é mais ou menos como jogar sal em carne podre, como eles certamente devem saber  Tanto que há diversos anos nada se investe ali vindo do exterior, salvo limitadas iniciativas de empresas já estabelecidas no país. No Peru, seu presidente, conhecido por PPK, um homem idoso, inconfiável e dado ao populismo, está desgastado e é mal visto pela população, além de não possuir respaldo parlamentar e partidário no legislativo. Ou seja, faltam todas as condições para a viabilização deste complexo trem internacional e de seu porto muito bem aparelhado no Pacífico.

                                                        

(uma antiquada composição ferroviária)


De maneira bem humorada ilustro a matéria com a imagem de uma composição ferroviária do século XIX, que foi quando começou a pugna entre Chile e Bolívia.

Fora isto,  leiam a matéria adiante, na qual são dados alguns números sobre as parcas vantagens dele do ponto de vista econômico e algumas das desvantagens de tudo. Além de menções a outros bem conhecidos fracassos estatais de caráter econômico lá concretizados.

“Tren bioceánico, el próximo elefante blanco”


“Ya hay una fábrica de azúcar sin caña disponible, una planta de úrea sin producción adecuada, un proyecto de litio inviable, una planta separadora de líquidos sin gas natural suficiente, además de decenas de estadios sin espectadores, aeropuertos sin pasajeros y satélites sin uso. El malgasto multimillonario incurrido por el Estado en la última década hipotecará nuestro futuro. Si a ello se le suman lujosos mamotretos, perdón, lujosos palacios, tenemos un verdadero trastorno de las prioridades nacionales. En este escenario, el Presidente Evo Morales desea incurrir en la obra más cara de todas, el tren bioceánico, de un costo estimado de 10.000 millones de dólares. O sea, hasta los 1.000 millones de dólares malgastados en la planta de úrea parecen una bicoca. Morales ha hecho de construir ese proyecto uno de sus más importantes retos.
El tren bioceánico tiene por objetivo acercar Brasil a China. Lo que busca es que la soya y otros productos brasileños puedan llegar al mercado chino más rápida y económicamente. Actualmente esos productos parten de sus puertos en el Atlántico y viajan en barco hasta China a través del canal de Panamá. La idea del ferrocarril es que, en vez de hacer el rodeo por el Canal, atraviesen Bolivia hasta el puerto de Ilo y, de allí, seguir hacia China por mar.
Según el cálculo del Gobierno, el trayecto actual a través del canal dura 67 días, que podrían bajar a 58 si es que se atravesara territorio boliviano. Ese tren, además, ya está construido desde el puerto de Santos, en Brasil, hasta Santa Cruz, y actualmente se construye, con dificultades, el tramo Montero-Bulo Bulo. Luego habría que unir esa localidad con el sur peruano.
 El problema del cálculo del Gobierno es que los exportadores no siempre privilegian el tiempo de transporte, sino el hacerlo por mar durante la mayor parte posible del recorrido. Se estima que actualmente el transporte de una tonelada entre Brasil y China tiene un costo de 120 dólares, que aumentaría a 166 dólares si se hiciera el recorrido a través de Bolivia, según un reporte del diario ABC de Madrid, porque el costo por ferrocarril es más caro que por barco.
Así que esta obra, lamentablemente, es inviable. Ojalá algún asesor del Presidente pudiera hablarle con la verdad antes de seguir timándolo para embarcarlo en la construcción de un enésimo elefante blanco. Si es que fuera un negocio, simplemente habría interés de conglomerados privados en invertir esos 10.000 millones de dólares. No lo han hecho hasta ahora. Los gobiernos de Alemania, Suiza, China y otros han mostrado interés porque están deseosos de prestarle dinero a Bolivia. Pero no han prometido inversiones.
 La demostración de que el ferrocarril es inviable lo demuestra el hecho de que actualmente existe un corredor carretero, ya completado, entre los puertos de Brasil y los de Perú y Chile. La carretera atraviesa Bolivia en un trayecto similar al que lo haría el ferrocarril. En enero de 2013, cuando el Gobierno inauguró la carretera (ese año se completaron los últimos tramos), aseguró que el camino aumentaría el comercio entre Brasil y los puertos del Pacífico. Ello no ha sucedido porque el precio de transporte sigue siendo más barato a través del Canal de Panamá. Un tren no cambiará esa situación.
Lo mismo sucedió en Perú: por la recientemente construida carretera entre Brasil y ese país circula sólo el 1% de su comercio bilateral.
 Hay un último problema con este proyecto: lo que exporta Brasil a China implica grandes volúmenes (productos minerales y agrícolas), mientras que lo que importa tiene un volumen menor (smartphones, etcétera). Por eso, los vagones irían llenos en un sentido y volverían vacíos en el otro. Y eso termina por obstaculizar la obra.
 El propio presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski, en un viaje a China, en 2016, mostró sus dudas sobre el ferrocarril (que luego minimizó al encontrarse con Evo Morales). Es una idea que se promovió el año pasado para transportar la soya del Mato Grosso a China más rápidamente, pero yo tengo algunas preguntas sobre este tren que he expresado en este viaje. Lo primero, su costo, que es altísimo, y en segundo lugar si hay carga de regreso (de Perú a Brasil), porque cualquier sistema de transporte debe tener cargas en los dos sentidos, explicó Kuczynski a periodistas en China.
En esa ocasión, la agencia de noticias EFE informó que Kuczynski ha transmitido a los líderes chinos sus reservas sobre el proyecto, tanto por el costo como por su viabilidad
Si Evo Morales no escucha a este humilde columnista, tal vez podría escuchar a su colega peruano. Y así le ahorra a Bolivia la friolera de 10.000 millones de dólares.”
Raúl Peñaranda U. es periodista.  Twitter: RaulPenaranda1






Fonte:

Página Siete – La Paz - 
Acesso em: 25/01/2018.