domingo, 14 de dezembro de 2008

Equador de Correa decide dar calote na dívida do país.


Inicialmente vou repercutir a matéria de jornal da mídia equatoriana, para depois comentar a questão. Leiam:
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"Ecuador cayó en mora por no pagar la deuda"

"GUAYAQUIIL.- El Gobierno anunció un plan de reestructuración de deuda para cumplir con los tenedores de bonos 2012 que actuaron de buena fe.El presidente Rafael Correa hizo la declaratoria, ayer sobre las 10:00, luego de confirmar que el país cayó en mora.Tras indicar que la renegociación fue una inmoralidad y una traición a la patria, explicó que se buscarán las mejores estrategias para demostrar la ilegalidad en los tribunales internacionales.Ecuador debía pagar 30,6 millones de dólares de intereses vencidos hasta ayer."Se suponía que teníamos que pagar hasta este 15 diciembre los intereses de los bonos 2012, pero el contrato dice que hay que pagar un día laborable antes, es decir, viernes, para que ellos puedan distribuir el dinero a los diferentes tenedores, es decir, tenemos hasta el 15, pero como ellos tienen que distribuirse la plata, nosotros tenemos que pagar antes", explicó.
Correa señaló que la forma como se ha actuado pone en evidencia que los acuerdos se los hicieron siempre en función de los acreedores "pisoteando los intereses del país"."Yo di la orden de que no se paguen esos intereses así que el país está en mora en su deuda externa", remarcó.El Gobierno tiene claro contra quienes se enfrenta y sabe que los tenedores no dubitarán en tratar de demandar al país."Aceptamos esas responsabilidades, sabemos a quien nos estamos enfrentando. Era imposible que con toda las conclusiones de la auditoría como Presidente, permitiera seguir pagando esa deuda inmoral", sostuvo.Indicó que junto a su equipo económico y abogados nacionales e internacionales, estudia las estrategias jurídicas para impugnar y poder demostrar la ilegalidad de la deuda.Plan a acreedoresEl mandatario anunció que en los próximos días presentará a los acreedores un plan de reestructuración para evitar litigios y encontrar una salida rápida al problema.Esto, porque el Gobierno piensa que no toda la deuda es ilegítima e inmoral."Esto es para que los acreedores puedan recuperar parte de esos papeles sin exigir el monto que nominalmente representan y que significarían que después de 30 años de pagar una deuda que empezó en 4 mil millones de dólares a inicios de los 80, el monto siga igual pese a que ya se han pagado mas de 7 mil millones", sostuvo.Recalcó que él ordenó el no pago bajo toda su responsabilidad como jefe de Estado".

Fontes:
La Hora – Quito – 13 de Diciembre de 2008.
http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=AME&pagina=http://www.lahora.com.ec
Acesso em: 13/12/2008.

Wikipédia, a enciclopedia livre (foto inclusa)
Acesso em: 13/12/2008.
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O presidente equatoriano é um político, que apela a emoção para assim melhor ser apoiado pelo povo. É, portanto, um populista! Curiosamente é economista e estudou no exterior, o que dá a impressão que sabe o que está fazendo. Será?
Em princípio, o que ele fez foi anunciar ontem, que em poucos dias o país entrará em moratória, quando deixará de pagar parcela da dívida externa. Assim, o Equador não quitará na próxima segunda feira (dia 15) os US$ 30,6 milhões referentes a juros dos bônus Global 2012. A moratória também deverá atingir os demais bônus Global, que unidos somam cerca de 40% da dívida externa de US$ 10 bilhões do país, cujo valor equivale a aproximadamente 20% do PIB equatoriano.
Desta forma, ele iniciou um processo, que demorará anos para ser solucionado. A moratória é uma coisa arriscada e de desfecho imprevisível. Sempre traumatiza, primeiro os credores e posteriormente o devedor inadimplente, que naturalmente será boicotado pela comunidade financeira internacional enquanto persistir a medida.
O Equador é o segundo país sul-americano a declarar uma moratória da dívida externa na década, após aquela da Argentina, em 2002 e que até agora não foi realmente solucionada por este país. Tal como se vê em: A quantas anda a dívida externa argentina. e A Argentina decidiu pagar a sua dívida com o Clube de Paris. Por causa disso a Argentina teve que se dobrar a Venezuela de Chávez, que passou a emprestar a ela gordas somas, que o país não obteria na comunidade financeira internacional, por estar com “o nome sujo”. Leia isto em: Dependência argentina na economia, em relação a Venezuela. Parece que este será o caminho seguido por Correa, seja agora, seja provavelmente mais adiante. Afinal se diz, que o Equador fez uma poupança com o que arrecadou na venda do seu petróleo e com este dinheiro irá sustentar seus gastos diante da perda de seu crédito internacional.
Os setores populares do Equador irão receber os fatos com alegria, pensando em supostos e futuros benefícios a sua classe social, sendo que foi para eles que Correa disse que os credores estavam "pisoteando los intereses del país". Mera retórica!
O Equador entrou num túnel e ainda não se avista nenhuma luz, que indique seu fim.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Para Lugo Itaipu é o pomo da discórdia.


A usina foi feita há muitos anos atrás usando as águas do Rio Paraná pertencentes ao Brasil e Paraguai, mediante empréstimos internacionais, pertencendo igualmente a ambos os sócios na proporção de metade cada um.
Ela seria paga com seus próprios ganhos a longo prazo e hoje vale aproximadamente 60 bilhões de dólares, cabendo ao Paraguai a metade. O que é três vezes superior ao PIB do citado país, na base de US$ 10 bi.
O país guarani recebe todos os anos o saldo do resultado financeiro, descontadas as despesas e o pagamento de sua divida, hoje em pouco mais de US$ 9 bi. Liquido aquele valor é na base dos trezentos milhões de dólares. Note-se que este país nunca desembolsou nada para custear a usina, limitando-se a assinar os papéis e receber os créditos que lhe cabiam.
O recém-empossado Fernando Lugo, seu atual presidente, quer modificar o tratado internacional feito, de forma a receber mais. Para isto em linhas gerais propôs que o Brasil perdoasse quase toda a dívida, aumentasse o valor do que paga pela energia pertencente ao Paraguai, que ele consome, e fizesse outras modificações de menor monta. Com isso ele passaria de US$ 300 milhões para US$ 1 bi por ano.
Lugo é um bispo católico, que deixou a Igreja e se tornou político, mas que não deixa de pensar como clérigo. Tanto, que adota a idéia de que seu país não pague suas dívidas, mediante prévio perdão do credor, mas ainda que receba todas as vantagens possíveis e imagináveis. Uma atitude própria de quem está acostumado a viver de doações e não quer abandonar este hábito. Que seria adequada a vida clerical, mas que não funciona em matéria econômica seja entre pessoas, seja entre países.
A história do Paraguai mostra que, no século XIX ele concordou em pagar uma gorda indenização pelas despesas, que deu ao Brasil na Guerra da Tríplice Aliança; esta foi imposta não para ser cobrada, mas para evitar que a Argentina acabasse por engolir o Paraguai. E veja a idéia deu certo, a Argentina se conteve, o Paraguai nunca foi cobrado e no século XX a dívida foi integralmente perdoada.
Querer reeditar esta experiência do passado seria um absurdo e Lugo é o autor da inadequada idéia. Que, aliás, foi repelida em princípio pelo governo brasileiro, como não poderia deixar de ser.
Se o Paraguai precisa de dinheiro e não quer pedi-lo emprestado, o que eu acho correto, venda a maior parte dela ao Brasil, reservando para si uma parte mínima da energia (uns 10%) e use o dinheiro recebido, de acordo com o breviário econômico de DON FERNANDO LUGO MENDEZ. Que eu espero seja bom!
Fazendo isto receberá muitos bilhões de dólares para seu "desarollo" e ainda terá um bom tempo para consumir mais 5% daquela energia elétrica, pois hoje só usa a mesma quantidade de sua parte. É uma idéia!

Fonte da foto:
Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Fernando_Lugo_1.png
Acesso em: 11/12/2008.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Ventos desfavoráveis para a Petrobrás na Bolívia.


Vou repercutir um texto da mídia boliviana e depois o comentarei. Leiam:

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“Jurista advierte que la nueva Constitución frenará inversión en área de hidrocarburos”


“Tarija, (EL DIARIO).- El abogado Jorge Reynolds, especialista en Derecho Petrolero, advirtió que el proyecto de nueva Constitución Política del Estado (CPE) que será sometido a referendo el próximo 25 de enero de 2009 frena cualquier posibilidad de nuevas inversiones extranjeras en el área de hidrocarburos.
“Se trata de una medida que desalienta cualquier posibilidad de nuevas inversiones extranjeras para explorar o desarrollar yacimientos hidrocarburíferos, porque establece como premisa el sometimiento a la justicia boliviana de los contratos petroleros y no reconoce el derecho al arbitraje internacional”, declaró Reynolds.
También dijo que uno de los artículos de la nueva CPE establece la obligatoriedad de que las utilidades de las tareas de explotación petrolera se reinviertan en el país y no admite el envío de remesas a las casas matrices, lo que desalienta cualquier posibilidad de que las compañías extranjeras se interesen por invertir sus capitales en ese rubro en Bolivia. Reynolds también hizo notar que se necesitará una nueva Ley de Hidrocarburos que reemplace a la 3058 en actual vigencia.
Asimismo, se refirió al hecho de que en la nueva Carta Magna queda claramente establecida que la única entidad en el país para definir cualquier proyecto de exploración e inversión en el rubro de los hidrocarburos es YPFB, además de establecer la posibilidad de encarar proyectos con inversión privada nacional o extranjera, pero bajo la tutela de la estatal petrolera.
Aunque Reynolds considera probable de que los actuales 44 contratos de operación que están vigentes en el país serán respetados, al existir un nuevo marco normativo nacional difícilmente podrán ser ampliados o mejorados en su vigencia, porque necesariamente deberán adecuarse al nuevo ordenamiento jurídico”.

Fonte:
El Diario – La Paz - 8 de diciembre de 2008
http://www.eldiario.net/
Acesso: 08/12/2008.

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Evo Morales, com o auxílio de seus seguidores, conseguiu elaborar uma constituição do tipo “maria-mole”, ou seja, sem consistência, tanto que já estando a mesma pronta, não teve dúvidas em aceitar que ela fosse fosse parcialmente refeita, de comum acordo com seus opositores. Só mesmo na Bolívia, dominada pelo MAS.
O texto, tal como se encontra, prevê as medidas antes anunciadas, que são ameaçadoras a estabilidade dos contratos, ora em vigor com as petrolíferas estrangeiras, aí incluída a Petrobrás, que é a maior delas.
A constituição já gestada ou quase será submetida a um referendo em 25 de janeiro próximo e se aprovada entrará em vigor. Após, uma nova lei será discutida e votada no parlamento boliviano para regular a matéria em questão. Aí o bicho poderá pegar, pois tudo indica que haverão grandes modificações naqueles contratos. E tais mudanças dificilmente agradarão aquelas empresas. Veja-se parte delas no texto acima.
Vamos acompanhar. Como brasileiro espero que os ventos mudem de direção, mas no pequeno país andino normalmente o pior sempre se confirma. Em especial pelo espirito estatizante, que domina aquele governo e que é a maior ameaça aos negócios bolivianos da Petrobrás.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Porque o plantio da folha de coca aumentou tanto na Bolívia?


Vou repercutir um texto da mídia boliviana e depois o comentarei.

Leiam:

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"Peligroso avance del narcotráfico"


"El “Zar de la lucha contra el narcotráfico”, denominado así por el Gobierno, admitió que las redes del narcotráfico lograron penetrar no sólo las estructuras de los cocaleros, sino también de la policía y la dirigencia sindical. Esta es una revelación del avance del tráfico de drogas ilícitas en territorio boliviano, sin que exista una reacción oportuna y exitosa de los encargados de luchar contra ese flagelo de la humanidad. Se sabe que algunos militantes del partido de gobierno están involucrados con esa criminal actividad, a lo que se tiene que sumar que las plantaciones de coca llegaron a 29 mil hectáreas, cuando sólo son 12 mil las hectáreas autorizadas para cubrir la demanda interna destinada al uso tradicional, ya que el resto es dirigido a la fabricación de cocaína, alcaloide cuya elaboración está prohibida en el mundo.
Con la expulsión de la DEA -organismo estadounidense dedicado a la lucha contra las drogas- del país, el Gobierno prácticamente ha dado luz verde a los narcotraficantes, los que han aumentado su producción. Lo más peligroso es que se está involucrando en esta actividad a los cocaleros, entre ellos algunos dirigentes sindicales y autoridades, no sólo de alcaldías y concejos municipales, sino de subprefecturas y de la institución del orden. Esto es producto de la falta de una institución que haga el trabajo de inteligencia, base fundamental de la lucha contra las bandas de narcotraficantes, tarea que estaba encomendada a la mencionada agencia estadounidense, pero que por “principio de soberanía” fue echada de Bolivia, por lo que quedamos sin el trabajo de coordinación y cambio de información con agencias similares que operan en otros países, entre ellos los vecinos, por donde se trafica la droga con destino a otros continentes.
Es cada vez mayor la osadía de los traficantes de drogas y prueba de ello es que hace poco emboscaron a una patrulla de la Fuerza Especial de Lucha contra el Narcotráfico en el Sindicato Primero de Mayo, en la localidad de San Germán, provincia Ichilo del Departamento de Santa Cruz. Cuando los uniformados destruían dos fábricas de cocaína que funcionaban en el lugar, fueron atacados por sorpresa por los delincuentes, lo que impidió una reacción inmediata. Como resultado de esa agresión resultó muerto uno de los efectivos y otros cinco con heridas de armas de fuego. La FELCN al investigar estableció que los atacantes tenían sus rostros cubiertos, los que actuaron a mansalva y sangre fría, por lo que se ordenó un rastrillaje por la zona. Pero por la falta de trabajos de inteligencia, las tareas de interdicción serán mucho más dificultosas y peligrosas, porque no se cuenta con el apoyo necesario. Sin esa labor que hacía la DEA, ahora las actividades del narcotráfico están facilitadas, además que cuentan con el apoyo y complicidad de pobladores de los lugares donde operan esos grupos organizados.
La participación de gente afín al Gobierno en narcotráfico no es novedad porque varios cocaleros habían sido descubiertos in fraganti transportando cocaína, tenían el alcaloide oculto en sus viviendas o contaban con pozas de maceración en sus predios. Pero las investigaciones no avanzan al parecer porque existe cierta protección de niveles superiores del Ejecutivo para evitar la agilización de los procesos judiciales a los que tienen que ser sometidos los acusados. El propio Felipe Cáceres, viceministro de Defensa Social, admitió que el narcotráfico perforó la estructura de los cocaleros. Dicho Viceministro dijo que en los últimos 20 años de lucha contra este mal, la Policía boliviana se enfrenta a “una máquina del narcotráfico” que mueve millones de dólares, innova formas de tráfico de drogas e implica a policías y familiares de dirigentes sindicales, e incluso llegaron hasta sectores de productores cocaleros, familiares de dirigentes campesinos afines al gobernante MAS, como es el caso de las hermanas de la dirigente cocalera y constituyente masista Margarita Terán, quien además está involucrada en el asesinato de un teniente de policía y su esposa en estado de gestación, en el Chapare, de donde es oriunda.
Lo cierto es que el narcotráfico crece peligrosamente porque se ha evidenciado el incremento de producción de cocaína, tanto que la FELCN declaró como zonas “rojas” no sólo al Chapare y los Yungas, sino a otras regiones de los departamentos de Cochabamba, La Paz, Potosí y Santa Cruz, donde están asentadas las bandas del narcotráfico. Además el excedente de 17 mil hectáreas de cultivos de coca ilegal es una prueba irrefutable que condujo a la descertificación de la lucha contra las drogas en Bolivia y el alejamiento de nuestro país de la Ley de Promoción Comercial Andina y Erradicación de Drogas (ATPDEA). Para revertir esta situación el Gobierno debe luchar de verdad contra ese ma"l.

Fonte:
El Diario – La Paz – 2 de diciembre de 2008
http://www.eldiario.net/
Acesso em: 02/12/2008.
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A área plantada com coca na Bolívia excedeu a previsão legal, que era de 12.000 hectares e hoje oficiosamente alcança 29.000 hectares. Seu maior protetor é o próprio Presidente Morales, que acumula suas funções presidenciais com a mais alta direção dos sindicatos cocaleiros. Só mesmo na Bolívia!
Estranhamente, um produto que legalmente só pode ser mastigado, usado para chás e “simpatias” tem especial proteção do citado governo. Sua produção aumentou e muito. Seus agricultores remuneram com mais largueza aos lavradores, que preferem ali trabalhar, do que nos cultivos de todos os demais produtores. Por que será?
Com certeza pequeno é o lucro da venda legal da "hoja" e este não justifica tanto interesse governamental, a ponto de com sua proteção fazer cair o Atpdea, que beneficiava a pequena indústria legal.
As palavras do dirigente policial aqui destacadas mostram por si só a quantas andam os cultivos exagerados de coca e para aonde eles são destinados na verdade. Sua leitura é suficiente para entender o que lá está ocorrendo.