domingo, 14 de dezembro de 2008

Equador de Correa decide dar calote na dívida do país.


Inicialmente vou repercutir a matéria de jornal da mídia equatoriana, para depois comentar a questão. Leiam:
------------------------------------------
"Ecuador cayó en mora por no pagar la deuda"

"GUAYAQUIIL.- El Gobierno anunció un plan de reestructuración de deuda para cumplir con los tenedores de bonos 2012 que actuaron de buena fe.El presidente Rafael Correa hizo la declaratoria, ayer sobre las 10:00, luego de confirmar que el país cayó en mora.Tras indicar que la renegociación fue una inmoralidad y una traición a la patria, explicó que se buscarán las mejores estrategias para demostrar la ilegalidad en los tribunales internacionales.Ecuador debía pagar 30,6 millones de dólares de intereses vencidos hasta ayer."Se suponía que teníamos que pagar hasta este 15 diciembre los intereses de los bonos 2012, pero el contrato dice que hay que pagar un día laborable antes, es decir, viernes, para que ellos puedan distribuir el dinero a los diferentes tenedores, es decir, tenemos hasta el 15, pero como ellos tienen que distribuirse la plata, nosotros tenemos que pagar antes", explicó.
Correa señaló que la forma como se ha actuado pone en evidencia que los acuerdos se los hicieron siempre en función de los acreedores "pisoteando los intereses del país"."Yo di la orden de que no se paguen esos intereses así que el país está en mora en su deuda externa", remarcó.El Gobierno tiene claro contra quienes se enfrenta y sabe que los tenedores no dubitarán en tratar de demandar al país."Aceptamos esas responsabilidades, sabemos a quien nos estamos enfrentando. Era imposible que con toda las conclusiones de la auditoría como Presidente, permitiera seguir pagando esa deuda inmoral", sostuvo.Indicó que junto a su equipo económico y abogados nacionales e internacionales, estudia las estrategias jurídicas para impugnar y poder demostrar la ilegalidad de la deuda.Plan a acreedoresEl mandatario anunció que en los próximos días presentará a los acreedores un plan de reestructuración para evitar litigios y encontrar una salida rápida al problema.Esto, porque el Gobierno piensa que no toda la deuda es ilegítima e inmoral."Esto es para que los acreedores puedan recuperar parte de esos papeles sin exigir el monto que nominalmente representan y que significarían que después de 30 años de pagar una deuda que empezó en 4 mil millones de dólares a inicios de los 80, el monto siga igual pese a que ya se han pagado mas de 7 mil millones", sostuvo.Recalcó que él ordenó el no pago bajo toda su responsabilidad como jefe de Estado".

Fontes:
La Hora – Quito – 13 de Diciembre de 2008.
http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=AME&pagina=http://www.lahora.com.ec
Acesso em: 13/12/2008.

Wikipédia, a enciclopedia livre (foto inclusa)
Acesso em: 13/12/2008.
-------------------------------------------------------
O presidente equatoriano é um político, que apela a emoção para assim melhor ser apoiado pelo povo. É, portanto, um populista! Curiosamente é economista e estudou no exterior, o que dá a impressão que sabe o que está fazendo. Será?
Em princípio, o que ele fez foi anunciar ontem, que em poucos dias o país entrará em moratória, quando deixará de pagar parcela da dívida externa. Assim, o Equador não quitará na próxima segunda feira (dia 15) os US$ 30,6 milhões referentes a juros dos bônus Global 2012. A moratória também deverá atingir os demais bônus Global, que unidos somam cerca de 40% da dívida externa de US$ 10 bilhões do país, cujo valor equivale a aproximadamente 20% do PIB equatoriano.
Desta forma, ele iniciou um processo, que demorará anos para ser solucionado. A moratória é uma coisa arriscada e de desfecho imprevisível. Sempre traumatiza, primeiro os credores e posteriormente o devedor inadimplente, que naturalmente será boicotado pela comunidade financeira internacional enquanto persistir a medida.
O Equador é o segundo país sul-americano a declarar uma moratória da dívida externa na década, após aquela da Argentina, em 2002 e que até agora não foi realmente solucionada por este país. Tal como se vê em: A quantas anda a dívida externa argentina. e A Argentina decidiu pagar a sua dívida com o Clube de Paris. Por causa disso a Argentina teve que se dobrar a Venezuela de Chávez, que passou a emprestar a ela gordas somas, que o país não obteria na comunidade financeira internacional, por estar com “o nome sujo”. Leia isto em: Dependência argentina na economia, em relação a Venezuela. Parece que este será o caminho seguido por Correa, seja agora, seja provavelmente mais adiante. Afinal se diz, que o Equador fez uma poupança com o que arrecadou na venda do seu petróleo e com este dinheiro irá sustentar seus gastos diante da perda de seu crédito internacional.
Os setores populares do Equador irão receber os fatos com alegria, pensando em supostos e futuros benefícios a sua classe social, sendo que foi para eles que Correa disse que os credores estavam "pisoteando los intereses del país". Mera retórica!
O Equador entrou num túnel e ainda não se avista nenhuma luz, que indique seu fim.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Para Lugo Itaipu é o pomo da discórdia.


A usina foi feita há muitos anos atrás usando as águas do Rio Paraná pertencentes ao Brasil e Paraguai, mediante empréstimos internacionais, pertencendo igualmente a ambos os sócios na proporção de metade cada um.
Ela seria paga com seus próprios ganhos a longo prazo e hoje vale aproximadamente 60 bilhões de dólares, cabendo ao Paraguai a metade. O que é três vezes superior ao PIB do citado país, na base de US$ 10 bi.
O país guarani recebe todos os anos o saldo do resultado financeiro, descontadas as despesas e o pagamento de sua divida, hoje em pouco mais de US$ 9 bi. Liquido aquele valor é na base dos trezentos milhões de dólares. Note-se que este país nunca desembolsou nada para custear a usina, limitando-se a assinar os papéis e receber os créditos que lhe cabiam.
O recém-empossado Fernando Lugo, seu atual presidente, quer modificar o tratado internacional feito, de forma a receber mais. Para isto em linhas gerais propôs que o Brasil perdoasse quase toda a dívida, aumentasse o valor do que paga pela energia pertencente ao Paraguai, que ele consome, e fizesse outras modificações de menor monta. Com isso ele passaria de US$ 300 milhões para US$ 1 bi por ano.
Lugo é um bispo católico, que deixou a Igreja e se tornou político, mas que não deixa de pensar como clérigo. Tanto, que adota a idéia de que seu país não pague suas dívidas, mediante prévio perdão do credor, mas ainda que receba todas as vantagens possíveis e imagináveis. Uma atitude própria de quem está acostumado a viver de doações e não quer abandonar este hábito. Que seria adequada a vida clerical, mas que não funciona em matéria econômica seja entre pessoas, seja entre países.
A história do Paraguai mostra que, no século XIX ele concordou em pagar uma gorda indenização pelas despesas, que deu ao Brasil na Guerra da Tríplice Aliança; esta foi imposta não para ser cobrada, mas para evitar que a Argentina acabasse por engolir o Paraguai. E veja a idéia deu certo, a Argentina se conteve, o Paraguai nunca foi cobrado e no século XX a dívida foi integralmente perdoada.
Querer reeditar esta experiência do passado seria um absurdo e Lugo é o autor da inadequada idéia. Que, aliás, foi repelida em princípio pelo governo brasileiro, como não poderia deixar de ser.
Se o Paraguai precisa de dinheiro e não quer pedi-lo emprestado, o que eu acho correto, venda a maior parte dela ao Brasil, reservando para si uma parte mínima da energia (uns 10%) e use o dinheiro recebido, de acordo com o breviário econômico de DON FERNANDO LUGO MENDEZ. Que eu espero seja bom!
Fazendo isto receberá muitos bilhões de dólares para seu "desarollo" e ainda terá um bom tempo para consumir mais 5% daquela energia elétrica, pois hoje só usa a mesma quantidade de sua parte. É uma idéia!

Fonte da foto:
Wikipédia, a enciclopédia livre
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Fernando_Lugo_1.png
Acesso em: 11/12/2008.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Ventos desfavoráveis para a Petrobrás na Bolívia.


Vou repercutir um texto da mídia boliviana e depois o comentarei. Leiam:

--------------------------------------
“Jurista advierte que la nueva Constitución frenará inversión en área de hidrocarburos”


“Tarija, (EL DIARIO).- El abogado Jorge Reynolds, especialista en Derecho Petrolero, advirtió que el proyecto de nueva Constitución Política del Estado (CPE) que será sometido a referendo el próximo 25 de enero de 2009 frena cualquier posibilidad de nuevas inversiones extranjeras en el área de hidrocarburos.
“Se trata de una medida que desalienta cualquier posibilidad de nuevas inversiones extranjeras para explorar o desarrollar yacimientos hidrocarburíferos, porque establece como premisa el sometimiento a la justicia boliviana de los contratos petroleros y no reconoce el derecho al arbitraje internacional”, declaró Reynolds.
También dijo que uno de los artículos de la nueva CPE establece la obligatoriedad de que las utilidades de las tareas de explotación petrolera se reinviertan en el país y no admite el envío de remesas a las casas matrices, lo que desalienta cualquier posibilidad de que las compañías extranjeras se interesen por invertir sus capitales en ese rubro en Bolivia. Reynolds también hizo notar que se necesitará una nueva Ley de Hidrocarburos que reemplace a la 3058 en actual vigencia.
Asimismo, se refirió al hecho de que en la nueva Carta Magna queda claramente establecida que la única entidad en el país para definir cualquier proyecto de exploración e inversión en el rubro de los hidrocarburos es YPFB, además de establecer la posibilidad de encarar proyectos con inversión privada nacional o extranjera, pero bajo la tutela de la estatal petrolera.
Aunque Reynolds considera probable de que los actuales 44 contratos de operación que están vigentes en el país serán respetados, al existir un nuevo marco normativo nacional difícilmente podrán ser ampliados o mejorados en su vigencia, porque necesariamente deberán adecuarse al nuevo ordenamiento jurídico”.

Fonte:
El Diario – La Paz - 8 de diciembre de 2008
http://www.eldiario.net/
Acesso: 08/12/2008.

-----------------------------------
Evo Morales, com o auxílio de seus seguidores, conseguiu elaborar uma constituição do tipo “maria-mole”, ou seja, sem consistência, tanto que já estando a mesma pronta, não teve dúvidas em aceitar que ela fosse fosse parcialmente refeita, de comum acordo com seus opositores. Só mesmo na Bolívia, dominada pelo MAS.
O texto, tal como se encontra, prevê as medidas antes anunciadas, que são ameaçadoras a estabilidade dos contratos, ora em vigor com as petrolíferas estrangeiras, aí incluída a Petrobrás, que é a maior delas.
A constituição já gestada ou quase será submetida a um referendo em 25 de janeiro próximo e se aprovada entrará em vigor. Após, uma nova lei será discutida e votada no parlamento boliviano para regular a matéria em questão. Aí o bicho poderá pegar, pois tudo indica que haverão grandes modificações naqueles contratos. E tais mudanças dificilmente agradarão aquelas empresas. Veja-se parte delas no texto acima.
Vamos acompanhar. Como brasileiro espero que os ventos mudem de direção, mas no pequeno país andino normalmente o pior sempre se confirma. Em especial pelo espirito estatizante, que domina aquele governo e que é a maior ameaça aos negócios bolivianos da Petrobrás.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Porque o plantio da folha de coca aumentou tanto na Bolívia?


Vou repercutir um texto da mídia boliviana e depois o comentarei.

Leiam:

------------------------

"Peligroso avance del narcotráfico"


"El “Zar de la lucha contra el narcotráfico”, denominado así por el Gobierno, admitió que las redes del narcotráfico lograron penetrar no sólo las estructuras de los cocaleros, sino también de la policía y la dirigencia sindical. Esta es una revelación del avance del tráfico de drogas ilícitas en territorio boliviano, sin que exista una reacción oportuna y exitosa de los encargados de luchar contra ese flagelo de la humanidad. Se sabe que algunos militantes del partido de gobierno están involucrados con esa criminal actividad, a lo que se tiene que sumar que las plantaciones de coca llegaron a 29 mil hectáreas, cuando sólo son 12 mil las hectáreas autorizadas para cubrir la demanda interna destinada al uso tradicional, ya que el resto es dirigido a la fabricación de cocaína, alcaloide cuya elaboración está prohibida en el mundo.
Con la expulsión de la DEA -organismo estadounidense dedicado a la lucha contra las drogas- del país, el Gobierno prácticamente ha dado luz verde a los narcotraficantes, los que han aumentado su producción. Lo más peligroso es que se está involucrando en esta actividad a los cocaleros, entre ellos algunos dirigentes sindicales y autoridades, no sólo de alcaldías y concejos municipales, sino de subprefecturas y de la institución del orden. Esto es producto de la falta de una institución que haga el trabajo de inteligencia, base fundamental de la lucha contra las bandas de narcotraficantes, tarea que estaba encomendada a la mencionada agencia estadounidense, pero que por “principio de soberanía” fue echada de Bolivia, por lo que quedamos sin el trabajo de coordinación y cambio de información con agencias similares que operan en otros países, entre ellos los vecinos, por donde se trafica la droga con destino a otros continentes.
Es cada vez mayor la osadía de los traficantes de drogas y prueba de ello es que hace poco emboscaron a una patrulla de la Fuerza Especial de Lucha contra el Narcotráfico en el Sindicato Primero de Mayo, en la localidad de San Germán, provincia Ichilo del Departamento de Santa Cruz. Cuando los uniformados destruían dos fábricas de cocaína que funcionaban en el lugar, fueron atacados por sorpresa por los delincuentes, lo que impidió una reacción inmediata. Como resultado de esa agresión resultó muerto uno de los efectivos y otros cinco con heridas de armas de fuego. La FELCN al investigar estableció que los atacantes tenían sus rostros cubiertos, los que actuaron a mansalva y sangre fría, por lo que se ordenó un rastrillaje por la zona. Pero por la falta de trabajos de inteligencia, las tareas de interdicción serán mucho más dificultosas y peligrosas, porque no se cuenta con el apoyo necesario. Sin esa labor que hacía la DEA, ahora las actividades del narcotráfico están facilitadas, además que cuentan con el apoyo y complicidad de pobladores de los lugares donde operan esos grupos organizados.
La participación de gente afín al Gobierno en narcotráfico no es novedad porque varios cocaleros habían sido descubiertos in fraganti transportando cocaína, tenían el alcaloide oculto en sus viviendas o contaban con pozas de maceración en sus predios. Pero las investigaciones no avanzan al parecer porque existe cierta protección de niveles superiores del Ejecutivo para evitar la agilización de los procesos judiciales a los que tienen que ser sometidos los acusados. El propio Felipe Cáceres, viceministro de Defensa Social, admitió que el narcotráfico perforó la estructura de los cocaleros. Dicho Viceministro dijo que en los últimos 20 años de lucha contra este mal, la Policía boliviana se enfrenta a “una máquina del narcotráfico” que mueve millones de dólares, innova formas de tráfico de drogas e implica a policías y familiares de dirigentes sindicales, e incluso llegaron hasta sectores de productores cocaleros, familiares de dirigentes campesinos afines al gobernante MAS, como es el caso de las hermanas de la dirigente cocalera y constituyente masista Margarita Terán, quien además está involucrada en el asesinato de un teniente de policía y su esposa en estado de gestación, en el Chapare, de donde es oriunda.
Lo cierto es que el narcotráfico crece peligrosamente porque se ha evidenciado el incremento de producción de cocaína, tanto que la FELCN declaró como zonas “rojas” no sólo al Chapare y los Yungas, sino a otras regiones de los departamentos de Cochabamba, La Paz, Potosí y Santa Cruz, donde están asentadas las bandas del narcotráfico. Además el excedente de 17 mil hectáreas de cultivos de coca ilegal es una prueba irrefutable que condujo a la descertificación de la lucha contra las drogas en Bolivia y el alejamiento de nuestro país de la Ley de Promoción Comercial Andina y Erradicación de Drogas (ATPDEA). Para revertir esta situación el Gobierno debe luchar de verdad contra ese ma"l.

Fonte:
El Diario – La Paz – 2 de diciembre de 2008
http://www.eldiario.net/
Acesso em: 02/12/2008.
--------------------------------
A área plantada com coca na Bolívia excedeu a previsão legal, que era de 12.000 hectares e hoje oficiosamente alcança 29.000 hectares. Seu maior protetor é o próprio Presidente Morales, que acumula suas funções presidenciais com a mais alta direção dos sindicatos cocaleiros. Só mesmo na Bolívia!
Estranhamente, um produto que legalmente só pode ser mastigado, usado para chás e “simpatias” tem especial proteção do citado governo. Sua produção aumentou e muito. Seus agricultores remuneram com mais largueza aos lavradores, que preferem ali trabalhar, do que nos cultivos de todos os demais produtores. Por que será?
Com certeza pequeno é o lucro da venda legal da "hoja" e este não justifica tanto interesse governamental, a ponto de com sua proteção fazer cair o Atpdea, que beneficiava a pequena indústria legal.
As palavras do dirigente policial aqui destacadas mostram por si só a quantas andam os cultivos exagerados de coca e para aonde eles são destinados na verdade. Sua leitura é suficiente para entender o que lá está ocorrendo.

domingo, 30 de novembro de 2008

O desastrado presidente Evo Morales.


Este, nos episódios relativos a Atpdea, mostrou plenamente seu despreparo para o exercício da suprema magistratura boliviana. Seu país há anos utilizava deste benefício fiscal e com isto mantinha em funcionamento pequenas industrias privadas, que geravam arrecadação tributária, emprego e renda.
Sobre o tema já publiquei antes neste “blog”: El caso de las preferencias arancelarias andinas está perdido. ; O empresariado boliviano deve colocar as barbas de molho!
Tudo isto Morales jogou no lixo ao negligenciar no combate interno as drogas, culminando por expulsar o embaixador norte-americano, no último episódio de uma desastrada e tola campanha política interna contra os EUA. Dando aquilo pleno fundamento a retaliação estadunidense.
Para coroar a tudo que fizera com mais uma nova tolice disse na imprensa local, que mais importante que as isenções fiscais era a “dignidade do país”, esquecendo-se que a fome é a mais indigna das situações, que o homem enfrenta. E ainda que três milhões de bolivianos vivem no exterior, pois se ficassem na Bolívia lá não teriam emprego e passariam privações.
Para disfarçar Morales intentou obter na Venezuela benefício semelhante, mas o oferecido por este país não abrangeu todos os produtos antes exportados a América do Norte, limitando-se a área têxtil, ficando de fora todos o restante (couros, móveis, jóias, etc.).
Antes disso ocorrer propalou-se na imprensa, que o Brasil iria ajudar a absorver tais produtos e que enviaria ao país um ministro para viabilizar o projeto. Isto não ocorreu ainda e deve ser o produto de conversas prévias até agora não concretizadas.
Sabe-se que a Argentina em nada ajudará, pois já enfrenta dificuldades mais do que suficientes, não tendo fôlego, nem vontade de o fazer.
Há pouco, duas empresas pequenas cerraram suas portas e com o tempo outras se seguirão a elas. É o preço da alegada dignidade presidencial, que eu chamo de mero capricho de um xenófobo, que pelo seu antiamericanismo irredutível destruiu qualquer possibilidade de entendimento com o Presidente Bush. E, que agora diz, que irá negociar com o futuro presidente Barack Obama o reinício daquele programa, como se este por ser negro e alegado defensor dos direitos humanos, fosse atropelar as regras políticas vigentes em seu país para os países estrangeiros.
Como se dizia outrora para obter o que se tinha antes, Morales terá que carregar pedras sozinho e ainda estará sujeito, se mal sucedido, a ser apedrejado pelo eleitorado boliviano.

sábado, 25 de outubro de 2008

El caso de las preferencias arancelarias andinas está perdido.



Como usualmente faço vou transcrever um texto da mídia boliviana e depois o comentarei; sabendo-se que antes já tratara do tema em: O empresariado boliviano deve colocar as barbas de molho! Leiam:

-----------------------------------------
La sensible pérdida del ATPDEA

El caso de las preferencias arancelarias andinas está perdido, al menos por el momento...Lo que corresponde ahora es buscar nuevos mercados para la producción nacional pero, también, atender los delicados temas de la coca, el narcotráfico y el lavado de narcodólares.
El Gobierno de Estados Unidos (EEUU) ha confirmado su decisión de excluir a Bolivia de los beneficios del ATPDEA, el acuerdo por el cual los países andinos productores de coca gozan desde 1990 de la liberación de aranceles para exportaciones de textiles y artesanías, a cambio de eliminar las plantaciones y de combatir al narcotráfico.
La secretaria de Estado de EEUU, Condeleezza Rice, hizo el anuncio final cuando se iniciaban las reuniones solicitadas por Bolivia en Washington para explicar por qué nuestro país merece seguir en la lista de los beneficiarios del ATPDEA. Los delegados bolivianos observaron que Rice haya adelantado un criterio cuando se suponía que el tema estaba en negociación.
Hasta ahora, los reproches norteamericanos a la política del gobierno de Evo Morales en materia de coca y cocaína aludían a su presunta dejadez en las tareas de combate al narcotráfico. Esta vez se ha añadido un nuevo cargo: el Gobierno de EEUU dice que Bolivia no está contribuyendo a reducir la llegada de narcodólares a la economía boliviana mediante el lavado de divisas.
Los otros cargos habían sido respondidos por el Gobierno nacional con argumentos firmes. La explicación para el tema de los cultivos es que ahora se aplica la erradicación concertada y, para el caso del narcotráfico, las cifras exhibidas sobre captura de droga y narcotraficantes, así como la destrucción de fábricas, parecían suficientes.
Un amplio despacho del corresponsal de La Razón en Washington hizo conocer que la representación del Gobierno de EEUU ha insistido en la necesidad de que el Gobierno boliviano diga cuándo permitirá el retorno de la DEA y la NAS al Chapare. Las explicaciones de los funcionarios bolivianos, esta vez, fueron débiles, pues afirmaron que no fue el gobierno del presidente Morales sino los cocaleros quienes expulsaron de Bolivia a Usaid y a las agencias mencionadas.
Los funcionarios de la administración de George W. Bush no parecen entender la diferencia. Ellos creen que la expulsión de Bolivia no puede ser decidida por nadie más que por el Gobierno de este país. De todos modos, dijeron que siguen esperando conocer la fecha en que Usaid, DEA y NAS puedan retornar a las zonas cocaleras, ahora que se sabe que el Poder Ejecutivo boliviano no estaba de acuerdo con la expulsión.
En cuanto a los argumentos esgrimidos en Washington, algunos, como el del viceministro de Defensa Social, Felipe Cáceres, trajeron fuertes repercusiones, lamentablemente, negativas. Esa autoridad ha advertido que si Bolivia no es incluida en el ATPDEA, muchos desocupados podrían dedicarse al narcotráfico. El razonamiento no parece corresponder a las instrucciones señaladas por el presidente Morales para que la causa boliviana sea defendida sobre todo con dignidad.
El caso de las preferencias arancelarias andinas, desde donde se lo mire, está perdido, al menos por el momento. Bolivia ha sido excluida de los beneficios del ATPDEA.
Lo que corresponde ahora es buscar nuevos mercados para la producción nacional pero, también, atender los delicados temas de la coca, el narcotráfico y el lavado de narcodólares. Por la buena imagen del país, debe haber una reducción real de los cultivos de coca, para lo cual, definitivamente, no puede continuar creciendo el área destinada a los sembradíos legales.

Fonte:
La Razón – La Paz - 24/10/2008.
http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=BOL&pagina=http://www.la-razon.com
Acesso em: 24/10/2008.
----------------------------------------
Morales brincou com fogo e quem se queimou foram os modestos produtores industriais bolivianos. Classe a qual o presidente tem ojeriza. Lamentável!
A Bolívia ficará cada vez mais pobre e muitos bolivianos sofrerão no futuro mais do que o necessário. É o resultado da escolha de um chefe indígena para dirigir um país no século XXI. A que levará esta política de ódios e revanchismo? A mim, parece que o resultado será trágico.

sábado, 18 de outubro de 2008

Tensão política no Paraguai!



Vou repercutir dois textos da mídia paraguaia e depois os comentarei.

Leiam o primeiro:

-------------------------

Lugo dice que el Brasil no va a "amedrentar" al Paraguay

Por Javier Núñez


CORONEL OVIEDO

"Si creen que con los ejercicios militares que realizan en la frontera o algunas declaraciones que lo hacen a través de la prensa nos van a amedrentar, no lo van a lograr, eso no nos va a causar miedo", señaló el presidente de la República, Fernando Lugo, en alusión al Operativo Fronteira Sul 2 que realizan las Fuerzas Armadas brasileñas en la zona de la Triple Frontera.
Consultado si hablará con su par brasileño Luiz Inácio Lula da Silva sobre la situación actual que se está viviendo en dicha zona, Lugo dio a entender que probablemente trate el tema cuando se encuentren en la XVIII Cumbre Iberoamericana de Presidentes, que se va a celebrar del 29 al 31 de octubre de 2008 en San Salvador.

INVASIÓN TERRITORIAL. Sobre su posición al respecto, el presidente dijo que el Gobierno de Brasil informó de unas prácticas militares en la zona fronteriza con Paraguay y la Argentina, y que se han olvidado las anteriores denuncias de invasiones al espacio territorial nacional. "Ya pasó desapercibido que hubo dos hechos, que la prensa no se ha hecho eco. Un helicóptero que ha traspasado el territorio paraguayo. Creo que la Aduana de Ciudad del Este y otro sitio donde la Policía (del Brasil) ha actuado dentro del territorio paraguayo", manifestó.
El presidente se refirió al caso sucedido hace aproximadamente un mes, donde un helicóptero de la Receita Federal (Aduana del Brasil) estuvo patrullando sobre el río Paraná, iluminando los muelles clandestinos del barrio San Rafael, en territorio paraguayo, hecho denunciado por la Aduana paraguaya.
Lugo señaló que ya se ha enviado un pedido de explicaciones al Brasil sobre esos hechos y que se volvió a enviar vía ministerio el jueves pasado, "a fin de demostrar que no nos sentimos amedrentados"."No nos van a amedrentar, Paraguay va a seguir manifestando la conquista de su independencia, de su soberanía en relaciones fraternas", expresó el presidente.

OPERATIVO. El Operativo Fronteira Sul II se inició el 13 de este mes y se extiende hasta el próximo viernes 24. Los ejercicios se desarrollan simultáneamente en los estados de Río Grande do Sul, Santa Catarina y Paraná, entre los municipios de Chuy y de Guaíra, en las fronteras con Paraguay, Argentina y Uruguay.Militares y medios brasileros señalan que es una demostración de fuerza para intimidar a los países vecinos. Esto teniendo en cuenta además el decreto firmado por Lula, mediante el que se crea un Sistema de Movilización Nacional que establece como agresión al país a hechos que no necesariamente deben ocurrir dentro del territorio brasileño.
Según el sitio oficial del ejercicio, "es una gran operación del Comando Militar del Sur destinada a explorar las estrategias de la presencia y de la disuasión en la franja de frontera de la Región Sur de Brasil, y cuenta con la participación de fuerzas del Ejército brasileño, de la Marina de Brasil, de la Fuerza Aérea brasileña, de órganos de seguridad pública y de órganos de fiscalización federales y estaduales.

POLÍTICA EXTERIOR. Varios medios brasileños y de otros países coinciden en que Brasil comienza a cambiar su política exterior pacífica hacia una más dura debido al contexto político regional, donde países como Venezuela, Ecuador, Bolivia y Paraguay se han plantado en algunos temas.

LA MARINA ESTÁ ALERTA

Por José Duarte

SALTO DEL GUAIRÁ

La Marina paraguaya declaró estado de observación a la zona fronteriza donde unos 10 mil efectivos militares brasileños se encuentran realizando ejercicios desde el día 13 del corriente. Los militares de la Armada Nacional de Paraguay se encuentran realizando el seguimiento de todo el Operativo Fronteira Sul II.
Al decir de los marinos, hasta ahora incluso el sobrevuelo de helicópteros no se realiza sobre aguas internacionales, con lo que no existe causales de alerta. La artillería pesada está desplegada en la ribera del río Paraná. La posibilidad de una incursión armada en las zonas fronterizas y el lago Itaipú fue descartada por los portavoces de los órganos responsables del operativo, quienes dijeron que eso sería una falta de respeto a las autoridades paraguayas y podría constituirse en una violación de la soberanía territorial. Tales declaraciones fueron dadas tras la consulta de eventuales operativos en busca de los supuestos autores de la matanza registrada en la ciudad de Guaíra el 21 de septiembre, donde murieron 15 personas.
En los operativos por tierra, aire y agua se utilizan armas de artillería pesada. El 30º Batallón de Infantería Motorizada se encuentra a 2 mil metros de la ribera del lago Itaipú que divide al Paraguay y Brasil. Hasta ahora no se ha dado ninguna queja sobre maltrato o abuso de autoridad. Los turistas siguen llegando a Salto del Guairá, sin mayores inconvenientes.

Fonte:
Ultimahora.com – Assunção – 18/10/2008.
http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=AME&pagina=http://www.ultimahora.com
Acesso em: 18/10/2008.
-------------------------------------------
E agora o segundo deles:
----------------------------------

General brasileño dice que invadirá Itaipú si Lula ordena

ESPECIAL. El general José Carvalho Siqueira, jefe del Comando Militar del Sur, hizo polémicas declaraciones a una revista digital. El ministro de Defensa, Nelson Jobim, arribó a la zona para observar los ejercicios.

Sábado18OCTUBRE2008

Por Wilson Ferreira y Andrés Colmán Gutiérrez CIUDAD DEL ESTE

"Ya pasó la fase en que teníamos que esconder las cosas. Hoy nosotros tenemos que demostrar que somos una potencia, y es importante que nuestros vecinos lo sepan. No podemos dejar de ejercitar y mostrar que somos fuertes, que estamos presentes y tenemos capacidad de enfrentar cualquier amenaza", declara el general brasileño José Elito Carvalho Siqueira, jefe del Comando Militar del Sur, a cargo de la Operación Frontera Sur II, en una entrevista realizada por Kaiser Konrad, editor de la revista digital DefesaNet.

El general Carvalho Siqueira recibió ayer en el aeropuerto de Foz de Yguazú al ministro de Defensa brasileño, Nelson Jobim, quien descendió de un avión de la Fuerza Aérea a las 11.30, hora paraguaya, saludó a varios de los jefes militares que los aguardaban y se reunió brevemente en un salón a puertas cerradas.
Jobim evitó en todo momento hacer declaraciones a la prensa y luego abordó otro avión en compañía del jefe del Comando Sur para seguir hasta la ciudad de Guaíra (frente a la ciudad paraguaya de Salto del Guairá, Canindeyú), donde observó ejercicios militares en la zona del lago de Itaipú.
TOMA DE ITAIPÚ. En la entrevista concedida a DefesaNet, consultado si ante una eventual toma de la usina de Itaipú por parte de movimientos sociales (como sucedió en la usina brasileña de Tucurui), intervendría el ejército brasileño, la respuesta del general Elito es afirmativa.
"La seguridad de Itaipú es responsabilidad de la propia empresa, de la Itaipú Binacional, en primer lugar. En caso de que ella no consiga más prever la seguridad de sus instalaciones, sea por la invasión de movimientos sociales u otras amenazas, el problema se podrá volver una cuestión policial o militar. Y eso será estudiado y discutido por el Gobierno", explica.
A continuación, detalla: "El Ejército brasileño existe para cumplir cualquier misión en cualquier lugar del territorio nacional. Si el presidente de la República determina que una acción (como la intervención en Itaipú) debe ser realizada, ella será ejecutada. Esperemos que esa misión no ocurra, pero si fuese ordenada, será cumplida".
ACTO DE GUERRA. "Los paraguayos entendieron a la Operación Frontera Sur II como un acto de guerra, mientras los brasiguayos la ven como un apoyo brasileño a la defensa de sus tierras. ¿Cómo usted ve el tema?", es otra pregunta que Konrad realiza al general Elito.
La respuesta del militar brasileño: "Con o sin la Operación Frontera Sur, estas percepciones y problemas persisten. Esta visión, de un lado o de otro, está equivocada y es muy puntual. Los responsables de los dos países con seguridad, no piensan así".
"Este asunto es importante y está en la agenda de los dos gobiernos, pues envuelve muchas consideraciones, entre ellas a las generaciones de familias que buscan vivir honestamente en tierras paraguayas. Es una cuestión más amplia de lo que se imagina, y ciertamente los gobiernos de los dos países buscarán una solución política", expresa.
Con respecto al gran despliegue militar en la Triple Frontera, el general Elito señala: "Nuestra concentración de tropas en Foz de Yguazú y en otras localidades de la región es natural. Son instalaciones que reflejan una posición histórica como punto de paso y de comercio".
Fonte:
Ultimahora.com – Assunção – 18/10/2008.
http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=AME&pagina=http://www.ultimahora.comAcesso em: 18/10/2008.

---------------------------------------
Parece que Brasil e Paraguai não estão indo bem em suas conversações bilaterais, há pouco iniciadas e acerca das quais já me referi em: Reunião em Brasília entre Lula e Lugo sobre Itaipú.
Os exercícios militares devem ser realizados periodicamente e em princípio os atuais seriam apenas rotineiros. Mas, o momento atual e os receios bem próprios dos pequenos países, ante vizinhos maiores e mais fortes, explicam tantas preocupações.
Com certeza o nosso país não tem pretensões expansionistas na América do Sul. Temos tantas terras, pouco ou nada ocupadas e uma infindável plataforma submarina para explorar.
Note-se que, o oficial- general brasileiro apenas disse que a empresa binacional é a responsável pela segurança das instalações, mas se ela não puder impedir uma invasão de movimentos populares, sejam quais forem, e o governo brasileiro assim ordenar, ele ocupará as instalações, mas para protege-las. Afinal, a usina também pertence ao Brasil e tem que ser preservada, pois é valiosa e estratégica. O que não significará, ao meu ver, qualquer usurpação dos direitos paraguaios.
Aliás, o governo guarani deve manter a ordem em seu próprio país e isto evitará qualquer excesso de movimentos internos radicais. E parece, que o Presidente Lugo tem se mostrado bastante enérgico em suas manifestações a este respeito. Que ponha em prática as suas palavras, se necessário.
Quanto as divergências, ora em nível de negociação, elas deverão ser tratadas da melhor maneira possível e bem solucionadas. Sabendo-se, que o Brasil não quer renegociar o tratado da usina, pois isto será um mau precedentes para todos os outros, que já subscreveu com os países vizinhos. Lugo é inteligente e instruido e sabe disso!
Espera-se, portanto, que o nervosismo paraguaio se dissipe.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

O empresariado boliviano deve colocar as barbas de molho!



Repercuto agora um texto da mídia boliviana e após o comentarei. Leiam:

-----------------------------------
“Exclusión del ATPDEA”



“El pedido del presidente estadounidense George W. Bush para excluir a Bolivia de la Ley de Promoción Comercial Andina y Erradicación de la Droga es una consecuencia de las deterioradas relaciones diplomáticas entre los dos países. El más perjudicado es nuestro país, ya que perderá un valioso mercado para productos no tradicionales, como artesanías, cuero y maderas. El sector exportador para la presente gestión tenía proyectado captar alrededor de 200 millones de dólares, lo que no será posible porque la determinación de EEUU podría entrar en ejecución en los próximos treinta días. Esa solicitud constituye uno de los golpes más fuertes al gobierno del presidente Evo Morales Aima, porque pone en riesgo 50 mil empleos, de los que más de la mitad corresponden a la ciudad de El Alto, lo que ocasionará el cierre de factorías, cuyos propietarios como en años anteriores emigrarán a otros países donde se les dé garantías para establecer y desarrollar sus industrias.
El pedido del presidente Bush acelera la suspensión de la Ley de Preferencias Arancelarias Andina, que cancelará los mercados de Estados Unidos para productos bolivianos, debido a las precipitaciones en las que incurre el personal improvisado de la Cancillería de la República que desconoce el alcance de las Convenciones Internacionales que suscribió Bolivia, sin dejar de mencionar los constantes ataques del presidente Morales Aima contra el país del norte, no sólo en territorio nacional sino cuando asiste a foros y reuniones internacionales. Al final de cuentas los más perjudicados son los que quedarán sin fuentes de trabajo y la pobreza continuará creciendo.
De nada vale las poses demagógicas que asume el Gobierno ante el país del norte, en contra de los tratados de libre comercio, cometiendo errores como la creación de el ALBA, con el que no se logró por lo menos nuevos mercados, lo que demuestra que el entusiasmo ideológico y dogmático a nada bueno conduce.
La solicitud para que Bolivia sea retirada del ATPDEA se debe también a que la política antidrogas que está llevando adelante el Gobierno no ha servido para evitar el incremento de plantaciones ilegales de coca ni intensificar las tareas de interdicción. La elaboración, el tráfico y comercialización de cocaína aumenta por la falta de control y seguimiento, así como la sustitución de sembradíos de coca por otros productos está quedando en nada, porque la agencia encargada del control, supervisión y apoyo a esta tarea fue expulsada de las zonas más críticas de la lucha antidrogas, como son el Chapare y los Yungas. Las denuncias sobre el incremento de la actividad del narcotráfico son constantes, pero las autoridades encargadas de erradicar este mal, temen realizar acciones que perjudiquen a los cocaleros, que son la principal fuerza social en la que se sustenta el gobierno de Morales Aima.
Un hecho que concitó la atención pública es el descubrimiento de 140 kilogramos de cocaína con destino al Brasil. Lo grave del asunto es que las involucradas en este delito son dos hermanas de la alta dirigente del MAS Margarita Terán, quien estuvo recluida en una cárcel de Cochabamba por el asesinato de un policía y de su esposa. Muchos analistas políticos coinciden en que este hecho perjudica al Gobierno, porque se trata de familiares de una de sus principales dirigentes. El Ejecutivo tiene la obligación de esclarecer pronto esta situación, que puede constituirse en otro factor para el retiro de Bolivia de la ATPDEA. Además el país tiene que cumplir con los requisitos que exige esa norma internacional, siendo una de ellas la lucha contra el narcotráfico.
Por su parte el Viceministro de Relaciones Económicas declaró que la demanda del presidente norteamericano es un nuevo intento para desestabilizar a la gestión de Morales Aima y es una represalia política. Sin embargo la administración gubernamental de Bolivia debe mostrar por lo menos su interés en cumplir con los requisitos del ATPDEA y no hacer declaraciones que no favorecen al país. Lo cierto es que existe mucha preocupación entre los exportadores y los industriales porque sin los mercados de EEUU ese sector estará herido de muerte. Sin pérdida de tiempo y sin politizar el tema las autoridades tienen que hacer los esfuerzos necesarios para revertir la solicitud del mandatario estadounidense al Congreso de su país”.

Fonte: El Diário – La Paz - 29 de septiembre de 2008
http://www.eldiario.net/
Acesso em: 29/09/2008.
---------------------------------------------
A matéria já esclarece bastante o que ocorreu. Morales, seriamente premido no país por seus opositores, recentemente considerou “persona non grata” ao embaixador norte-americano, que diante disso retirou-se de lá. Os EUA pagaram na mesma moeda com o homólogo boliviano de seu representante diplomático, o que encontra total respaldo na Convenção de Viena. E, após o Presidente Bush pediu ao Congresso, que exclua a Bolívia da chamada “Ley de Promoción Comercial Andina y Erradicación de la Droga” (ATPDEA). A qual permitiu, que o governo estadunidense isentasse de impostos certas exportações da Bolívia, que em troca reprimiria a produção de drogas no país.
Fora às péssimas relações diplomáticas, o governo dos EUA ainda queixou-se do claro desinteresse governamental na Bolívia, em reprimir o aumento do cultivo das folhas de coca, que alimentam, o tráfico ilícito das drogas. O que, aliás, é público e notório!
Os exportadores bolivianos, com razão ficaram desesperados com a má nova, pois estas exportações é que lhes permitiam manter abertas as portas de seus pequenos estabelecimentos. Pois, só daquele jeito, é que a produção boliviana tornava-se competitiva nos EUA e lá era facilmente vendida. O valor delas, embora baixo para o Brasil, é expressivo para a Bolívia – mais ou menos de 200 a 300 milhões de dólares anuais. E estes é que mantêm 50.000 postos de trabalho lá, cujos ocupantes poderão serem despedidos, diante do futuro encerramento das atividades mercantis daqueles produtores.
Morales deveria ser sensível a estes pleitos, pois veio de uma família paupérrima, e conheceu a miséria de perto. Inclusive, deve saber que muitos daqueles operários, que poderão perder os seus empregos são seus eleitores. Mas, nada indica que ela reveja sua posição sobre o tema. Primeiro, porque é extremamente teimoso, segundo, porque tem mentalidade estatizante e ojeriza ao capitalismo, terceiro porque prefere, que muitas das empresas privadas fechem, o que em princípio enfraquecerá os seus principais adversários - os comitês cívicos, compostos pelo empresariado em geral. E quarto, porque assim agradará ao seu “guru”, Hugo Chávez, que periodicamente envia à Bolívia doações em moeda forte, para serem entregues pelo próprio Morales. Num programa público esdrúxulo chamado “Bolívia cambia, Evo cumple”.
Por isto tudo não acredito, que o primeiro mandatário boliviano mova sequer uma palha, para que o governo norte-americano mantenha a isenção tributária às exportações bolivianas, qualquer que seja o método para tal adotado. E suponho, que o empresariado atingido acabará encerrando mesmo os seus negócios, ou quem sabe venha a vender alguns deles ao próprio Estado, porém a preço de “galinha morta”. Pois, Morales é favorável a tais transações, conforme antes já alegou em outro caso concreto. E almeja transformar o poder público em empregador de parte da população local, para assim amealhar mais eleitores para ele e seu partido – o “MAS”.
ATUALIZAÇÃO:
A mídia brasileira, noticiou hoje que a Câmara dos Representantes norte-americana, aprovou ontem a prorrogação por um ano do “ATPDEA”, em favor da Colômbia, Peru, Equador e Bolívia, devendo a questão ainda ser reexaminada pelo Senado. O que aconteceu apenas três dias após o governo Bush solicitar à Câmara a exclusão da Bolívia do citado programa. Uma pequena folga para os aflitos produtores daquele país andino!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Reunião em Brasília entre Lula e Lugo sobre Itaipú.


Como já havia anunciado antes (Relações Brasil-Paraguai em compasso de espera.), realizou-se em Brasília a cúpula presidencial entre os mandatários do Brasil e Paraguai. Sobre ela a mídia guarani noticiou o que se vê a seguir:
-------------------------------------------
Brasil propone una nueva mesa de negociación para tratar tema Itaipú


Los presidentes de Paraguay, Fernando Lugo, y del Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, decidieron este miércoles crear una mesa de negociación, que deberá estar activada en diez días más. Es con el objetivo de debatir los reclamos paraguayos de más beneficios de la gigante hidroeléctrica binacional Itaipú. La coordinación estará a cargo de los ministerios de Energía del Brasil y de Obras Públicas de Paraguay.


BRASILIA (Juan Antonio Franco, enviado especial).- El canciller brasileño, Celso Amorim, tras el encuentro que mantuvieron ayer Fernando Lugo y Lula da Silva, en donde fueron sentadas de forma oficial sobre la mesa de negociaciones las reivindicaciones paraguayas en la Binacional Itaipú, dijo que ya llegó la hora de “acertar (acordar) números”. Fue al referirse a las propuestas planteadas y anunció que en diez días más comenzarán las conversaciones del equipo especial de trabajo. Al requerírsele si en definitiva ya ha quedado al margen de las tratativas la revisión del Tratado, en un claro discurso diplomático quiso hacer entender que el socio brasileño no estaría buscando afectar intereses paraguayos. Recalcó que se estaban estudiando cifras manifestando de nuevo que en ambas márgenes “la prensa paraguaya y brasileña” manejan números totalmente diferentes, y señaló que la renegociación del Tratado no formó parte de la agenda. Amorim y su colega paraguayo Alejandro Hamed oficiaron de portavoces de los mandatarios en una reunión colectiva con los medios de prensa brasileños y paraguayos. Ambos hablaron de forma muy breve, especialmente Hamed, quien se limitó en responder que estaba totalmente “conteste” con las declaraciones de su homólogo brasileño. Cuando Nicanor Duarte Frutos asumió la presidencia en el 2003, en su primera visita a Brasilia para tratar el tema Itaipú también vino con la promesa de la famosa mesa de negociación. Veremos ahora los resultados de esta nueva versión en la era Lugo.Acompañaron al presidente el canciller Hamed; el director de Itaipú, Carlos Mateo Balmelli; Ricardo Canese, el ministro de Industria, Martín Heisecke, entre otros. La reunión se prolongó por más de dos horas. Entre las autoridades brasileñas a las cuales se puede citar están Miguel Jorge, ministro de Desarrollo; al canciller Celso Amorim; Hacienda, Guido Mantega; Edison Lobao, titular de la cartera de Minas y Energía; al director brasileño de la Itaipú, Jorge Samek, y al embajador Walter Pecly.

Fonte:
Digital abc – Assunção – 18/09/2008.
http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=AME&pagina=http://www.abc.com.py
Acesso em: 18/09/2008.
---------------------------
Parece pouco para tanta expectativa e deve ser isto que os paraguaios sentiram. Tanto que o mesmo periódico noticiou ainda em outra matéria o seguinte:
---------------------------
El presidente paraguayo, Fernando Lugo, subrayó que quiere revisar el contrato de explotación de la central hidroeléctrica de Itaipú con Brasil, que se agotarán todas las instancias de diálogo y que “el recurso a tribunales internacionales es sólo una hipótesis”. Lugo advierte de que los paraguayos “no nos contentaremos con compensaciones financieras. No queremos regalos, sino un precio justo para nuestra energía”, según una entrevista publicada hoy por “Le Monde” sobre el contencioso por la electricidad de la central de Itaipú. Explica que “la energía de Itaipú ha favorecido el desarrollo de la industria brasileña, particularmente la de Sao Paulo. Es hora de que los paraguayos reclamen un precio justo para su energía, es decir, el precio del mercado”.

Fonte:
Digital abc – Assunção – 18/09/2008.
http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=AME&pagina=http://www.abc.com.py
Acesso em: 18/09/2008.
-----------------------
Lula está resistindo a pressões de Lugo; e de comum acordo entre os dois países foi criado apenas um grupo técnico para estudar Itaipu, embora o governo brasileiro tenha deixado claro que não aceitará revisar o tratado, que regula a importante usina.
Tanto o presidente paraguaio como seu ministro de relações exteriores foram extremamente discretos e evitaram a imprensa após o “meeting”; o que não e de admirar num ex-clérigo acostumado à discrição e ao silêncio. Só depois e já em sua terra é que Lugo falou e ainda assim de maneira bastante moderada.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Lula fala a mídia argentina sobre a política sul-americana do Brasil.


Como normalmente faço transcrevo o texto da mídia e depois irei fazer breves comentários. Leiam:
---------------------------

“Si se queda sentado encima del gas, él no produce riqueza para nadie"

El Clarín


El Presidente brasileño, montado en su voz grave y áspera, habla con tal pasión que sus respuestas parecen arengas. Hace ademanes, ríe, se levanta para sostener sus puntos. Y enciende un cigarrito de hoja divirtiéndose con el desafío a su ministro de Salud que quiere tabaco cero en los edificios públicos: "Aquí se fuma", dice y acerca ceniceros a los periodistas. Un reportaje a este político tan peculiar es una experiencia única. Un equipo de Clarín lo entrevistó en Brasil durante bastante más de una hora con una agenda en la que no eludió ningún tema. El encuentro, el primero in extenso que da a un medio argentino desde que es Jefe de Estado, tuvo una primera, inevitable, dosis de fútbol. "No hay nadie de Boca aquí, Presidente, así que podemos hablar tranquilos", le dijimos.
Lula tomó el desafío y lanzó un elogio a Argentina por los Juegos Olímpicos pero remató con un sonoro: "Yo sinceramente siento vergüenza". Ayer siguió por la misma línea con una reivindicación encendida de Messi. Y el arquero de la selección, Julio César le devolvió con pocos cuidados: "Por qué no se va a vivir a Argentina, renuncie a la presidencia".
Hay mucho más que fútbol en estas pasiones. Pero para Lula, quien pocas horas después recibía a la presidenta argentina Cristina Kirchner, la rivalidad binacional sólo tiene que estar ahí, en el deporte. En el resto "todo lo que deseo en la vida es que Brasil y Argentina crezcan cada vez más", dirá. Defenderá luego la posición de su país en Doha, lanzará críticas y desconfianzas a EE.UU. y aconsejará que no sirve confrontar todo el tiempo. "Cuanto menos conflictos, mejor". ¿Y qué pasa con el gas? ¿Hay algún proyecto conjunto? No podemos depender del gas porque no hay suficiente para explotar. La última vez que estuve con la presidenta Kirchner y con Evo Morales (de Bolivia) fue claro que Bolivia, en este momento, no tiene cómo cumplir los contratos con Argentina. Por otro lado, Argentina no puede construir un gasoducto (para aumentar la capacidad de transporte) sin la certeza de que tendrá ese gas. Bolivia debe proveer a Brasil 30 millones de metros cúbicos diarios; a Argentina debe entregarle siete millones y a su vez Bolivia usa seis millones. La suma da 43 millones; pero Bolivia produce sólo 40 millones.
¿Y por eso nunca llega a entregarle a la Argentina lo acordado por contrato...? Vea, hay inversiones de Petrobras para intentar aumentar la capacidad de Bolivia de producir más gas. El presidente Evo debe estar atrás de otras empresas para conseguir nuevas inversiones. Ahora, para que esas inversiones vayan a Bolivia es preciso que haya contratos con respaldo internacional. Porque ningún país hará inversiones si quedara sujeto a las eventualidades cotidianas de un país. Y en cuanto a la Argentina, lo que hicimos fue establecer una política de compensación porque el Gobierno de la presidenta Cristina se quejó de que cuando compró energía de Brasil pagó precios más caros que cuando se la vende. Entonces decidimos eliminar el dinero de la negociación: se entrega megavatio y se devuelve megavatio. Gracias a Dios, este año no tuvimos problemas. Argentina devolvió la energía que le mandamos antes de lo acordado porque el invierno no fue tan violento.
¿El ex presidente Néstor Kirchner le pidió que Brasil cediera gas a la Argentina? El año pasado, o el antepasado (no recuerdo bien), el presidente Kirchner me reclamó que tenía una urgencia de energía. En aquel momento que él me reclamaba algunos millones más de metros cúbicos de gas, Brasil por cuenta de los juegos Panamericanos (que se realizaron en julio de 2007) precisaba la totalidad de los 30 millones y por lo tanto no podía ceder gas. ¿Qué hice? Cuando volví a Brasilia, un viernes a las 8 de la noche, hice una reunión a las 22 y el sábado, Marco Aurelio García encabezó una delegación de nueve ingenieros del sistema eléctrico brasileño y en la semana siguiente le ofrecimos a la Argentina los megavatios que necesitaba para resolver el problema. ¿Esa estrategia se repite? Es con esa visión que precisamos trabajar la cuestión energética: o sea, relevar el potencial de los cuatro socios del Mercosur y tratar de explotarlo al máximo. Es urgente porque cada año que pasa tenemos más necesidad de energía y, cada año que pasa, tenemos menos energía para consumir. Es un problema que resolveremos sólo si tenemos la firme convicción de que vamos a hacer sociedades. Y ahí entra la cuestión de la integración sudamericana. La verdad es que durante medio siglo la Argentina y Brasil se miraban preocupados. Nuestros hombres de defensa se veían como enemigos o como eventuales invasores. Sólo hay una forma de recuperar el tiempo perdido: es mirarnos como amigos, como socios, como economías complementarias. Esa cultura está cambiando en Brasil, dentro de Itamaraty, dentro del Gobierno y dentro del Congreso. Y tengo certeza que en Argentina también está cambiando en la visión del Gobierno, de la diplomacia y de sus políticos. Tenemos que construir los puentes que faltan, las rutas, los trenes, los vínculos en comunicación. Cuanto más trabajemos juntos más fuertes seremos en el escenario internacional.
¿Y qué ocurre con el Banco del Sur? Este ya es una realidad. Ya está configurado como institución financiera y se está en la etapa de discutir cuánto va a aportar cada país. Al mismo tiempo se realiza el proceso para la elección de la dirección de ese banco. Esas cosas tienen que ser hechas con mucha seriedad. No vale sólo la pasión. Tiene que tener un sistema estructural para que pueda ganar credibilidad en su funcionamiento y establecer relaciones con otros bancos con finalidades iguales. Entonces tendremos el dinero para financiar la infraestructura en América del Sur. Yo soy optimista con relación al banco.?
¿Venezuela entiende al Banco del Sur igual que Brasil? ¿O subsisten diferencias? Venezuela lo entiende así. Tenemos que comprender que muchas veces mi amigo Chávez, con quien hablo mucho, es impetuoso. Es muy audaz. Desde que lo conocí hasta ahora hubo una evolución extraordinaria. Chávez comprende que dentro de Venezuela los tiempos no son los de Brasil ni los de Argentina. Cada país debe lidiar con su propia realidad económica, política, con la realidad de su Congreso. Todos percibimos hoy que es posible construir sin supremacía de un país sobre otro, sino con un consenso de finalidades. Por eso soy optimista con el Banco del Sur. Hoy tengo claridad, al igual que Chávez y Cristina, de que debemos hacer las cosas muy seriamente para que el resultado sea exitoso.
¿Brasil tiene deudas con Paraguay, por ejemplo con Itaipú? Es importante comprender la relación entre Brasil y Paraguay. Tenemos un Tratado de 1973 y que establece que mitad de la energía es brasileña y mitad es de Paraguay. Y fija que toda la energía excedente que Paraguay no use, debe vendérsela a Brasil; no puede venderla para otro país. Y esto porque fue Brasil quien financió prácticamente Itaipú. La cuestión del precio que le pagamos a Paraguay por el excedente que nos vende es siempre relativo: hoy Brasil paga más la energía que compra a Paraguay que lo que se paga aquí dentro. Estoy aguardando al presidente Fernando Lugo que vendrá a Brasilia el 17 y debemos comenzar conversaciones. Brasil tiene que hacer todo el esfuerzo necesario para facilitar la vida de Paraguay, un país pequeño. No encuentro justificación que Paraguay, con una hidroeléctrica que genera 12.000 megavatios, todos los días tengan apagones en Asunción. Entonces, Brasil asumió el compromiso de hacer una línea de transmisión, financiada por la parte brasileña de Itaipú, hasta Asunción. Voy a esperar que Lugo presente las demandas paraguayas para empezar a conversar lo que puede ser hecho. Ya dije a Lugo lo mismo que le decía a (ex presidente Duarte Frutos) Nicanor: cambiar el tratado significa hacerlo pasar por el Congreso Nacional y no pasa. En el Parlamento brasileño no aceptará discutir esa cuestión. Hay otras formas en que Brasil puede ayudar a Paraguay. Los brasileños tenemos que asumir que tenemos responsabilidades con Paraguay.
Hay una propuesta del presidente Rafael Correa de que el ex presidente Néstor Kirchner presida el Unasur ¿Brasil apoya? ¿Estamos de acuerdo.? Usted dijo que para que Brasil y Argentina inviertan en Bolivia se necesitan seguridades jurídicas internacionales ¿Qué significa eso en el contexto actual de problemas internos bolivianos?. Cualquier inversión que podemos hacer en Bolivia no tiene ninguna implicación en la disputa política interna de ese país. Estoy convencido que cualquier país tiene más chances de progresar y de crecer económicamente si estuviera tranquilo y en paz. Si uno gasta la mitad de las energías para los conflictos internos, tendremos menos capacidad productiva para pensar un futuro para nuestro país.
Hubo dificultades con Bolivia... Cuando Evo asumió, tuvimos problemas con él. Pero no hubo ninguna reacción de nuestra parte a no ser las concesiones que Evo quería. Porque los conservadores brasileños querían un Brasil duro con Evo Morales. Entre tanto, él quería la refinería y se la vendimos. Quería aumentar los impuestos y nosotros aceptamos. No olviden que yo nací en la política creyendo que las riquezas del suelo y del subsuelo son de soberanía del país. En aquel momento sugerí a Evo: "Mira compañero, no es suficiente con hacerse cargo de los lugares, es preciso tener tecnología para explorar porque si se queda sentado encima del gas, él no produce riqueza para nadie". Fue entonces que fui a La Paz e hicimos un acuerdo de inversiones y lo vamos a cumplir. Es obvio que cualquier empresario argentino que fuera invitado a invertir en Brasil, en Bolivia, en Venezuela y en Ecuador, va a realizar la pregunta de rigor: ¿cuál es la garantía?. Un empresario que va a invertir quiere un retorno de su inversión. Creo que Evo Morales tiene todas las posibilidades de conducir Bolivia para una política que no existió en todo el siglo pasado: de más justicia social, de ayudar a la parte más pobre de la población. Ahora, es preciso combinar esa voluntad y esa determinación con la política de desarrollo del país porque si no, usted no tiene qué distribuir.
Brasil, que tiene un desarrollo tan pujante ¿podría jugar un papel al estilo de Alemania en la Unión Europea, con Bolivia o ahora Paraguay donde resuena la inestabilidad y denuncias de golpismo? Déjeme decirle una cosa. Ustedes siguieron la crisis brasileña de 2005 y nunca me oyeron hablar de golpe. Nunca. Yo tenía claridad de lo que querían los conservadores de este país. Sabía que una pequeña parcela de la elite brasileña no se conformaba con que yo hubiera llegado al poder. Tenía claridad sobre lo que querían los partidos de oposición y en vez de quedarme diciendo que era un golpe fui completamente político con ellos. El resultado es que nosotros estamos aquí y Brasil vive el mejor momento histórico. Es casi un momento mágico, donde se combina crecimiento económico con distribución de renta, donde mejoró la calidad de vida de los pobres y muchos se elevaron a la condición de clase media. Por otro lado tenemos reservas en el Banco Central de más de 200.000 millones de dólares y no le debemos nada más al FMI. O sea, yo diría que estamos viviendo un momento glorioso. A las inversiones contratadas de obras planificadas, habrá que sumar inversiones por causa de la Copa del Mundo de 2014. En marzo de 2009 hacemos la licitación del tren bala que vincule Río, San Pablo y la ciudad de Campinas. Brasil había pasado 22 años sin construir un nuevo polo siderúrgico; ahora vamos a construir cinco. Brasil no tenía desde hace 18 años una nueva fábrica de cemento; ahora tenemos 10 grandes y varias pequeñas en construcción. ¿Y alguna en Argentina....? También alguna en Argentina para que Brasil pueda adquirir el excedente y Argentina exportar para Brasil. Todo lo que deseo en la vida es que Brasil y Argentina crezcan cada vez más y uno pueda vender para el otro. El Mercosur está buscando una asociación con Africa, ¿por qué el objetivo en ese continente? Miren, Africa tendrá en 30 años 1.300 millones de habitantes. Y si el continente continúa pobre como hasta hoy, no habrá océano Atlántico que evite la inmigración. No tenemos que aceptar que nos pase en el futuro lo que ocurre hoy en Europa, que no deja entrar a nadie que no tenga ojos verdes. Porque si sigue así, dentro de poco argentinos y brasileños no querremos que negros africanos visiten nuestros países. Pero además, fíjense que Angola crece a 20% anual, todos los países africanos están creciendo. Y nuestros empresarios precisan descubrir los nichos de oportunidades. Mientras miramos a Europa y Estados Unidos, los chinos ocupan Asia. No hay un único país en el mundo donde usted va donde no encuentre chinos en los hoteles, en las calles, en los bares y restaurantes. No hay lugar que tenga materia prima donde el Presidente de China no haya estado. ¿Y nosotros estamos parados?
¿Qué se debería hacer? Precisamos hacer lo mismo que hicieron nuestros descubridores: buscar nuevos socios de nuestros mercados y vender lo que producimos a quienes nos puedan comprar. No vamos a vender máquinas en Alemania porque este país tiene más tecnología que Brasil. Argentina tampoco puede vender sus máquinas en Francia. Pero sí podemos vender en Angola, Africa del Sur, Mozambique, Ghana, en el Congo, en Argelia, en Nigeria. Lo que nosotros precisamos es hacer el papel del turco que va casa por casa vendiendo sus productos hasta que la dueña de casa decide comprar. Argentina también tiene que hacer eso. Yo le dije a la presidenta Cristina: tenemos que hacer dos grandes ferias por año, una en Buenos Aires y otra en San Pablo, con música, comida, teatro. ¿Nosotros estamos muy distantes.?

Fonte: El Mundo – Santa Cruz - lunes, Septiembre 08, 2008.
http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=BOL&pagina=http://www.elmundo.com.bo
Acesso em: 08/09/2008.
-----------------------------
O Presidente Lula mostrou-se claro e prático, apesar de sua áspera voz (opinião do entrevistador). Assim, não escondeu que o Brasil e a Argentina não podem depender do GN boliviano e que a Bolívia deve garantir a segurança jurídica das aplicações, que ela solicita aos investidores estrangeiros. O que não será nada fácil! No geral evitou críticas e mostrou simpatia aos países vizinhos. Fingiu desconhecer os pleitos paraguaios sobre Itaipú deixando isto para as negociações bilaterais. E pregou a obtenção de novos clientes externos para os produtos brasileiros e argentinos, de preferência nos países de menor desenvolvimento. Achei a entrevista boa e elucidativa! Note-se que, a entrevista original foi ao jornal El Clarin, de Buenos Aires, e que a mídia boliviana a transcreveu; foi desta que a copiei na WEB.

domingo, 7 de setembro de 2008

A quantas anda a dívida externa argentina.


Vou repercutir a matéria e ao final fazer breve comentário. Leiam:

-------------------------------
La carga se hace más pesada


Sólo el año próximo, el país tiene vencimientos por unos US$ 20.000 millones

Por Martín Kanenguiser
De la Redacción de LA NACION

Pese al esfuerzo para disimular públicamente la existencia de la deuda argentina por medio del pago al Fondo Monetario Internacional (FMI) realizado hace tres años, el Gobierno carga ahora con un pesado endeudamiento de US$ 150.000 millones, de los cuales deberá pagar unos US$ 20.000 millones el año próximo.
A tan poco tiempo de haber llevado adelante la reestructuración de bonos más agresiva de la historia moderna, que implicó una quita del 65 por ciento para los acreedores privados, el país se encontró este año nuevamente en una encrucijada por el cierre de los mercados voluntarios como consecuencia de la manipulación de los datos de la inflación y de la suba del gasto público.
Por esa razón, el nivel de riesgo país está cerca de los 700 puntos que había cuando estaba a punto de caer en cesación de pagos. El único salvavidas externo que le quedó para flotar fue Venezuela, hasta que en la última colocación el gobierno "hermano" de Hugo Chávez adquirió los bonos argentinos a una tasa del 14,8%, la más alta en dólares registrada desde el default de 2001, y encima los vendió de inmediato, lo que desplomó su valor.
Los inversores pensaron en ese momento que la Argentina se había quedado sin fondos y el Gobierno comenzó a armar un programa financiero de emergencia, que, paradójicamente, no había pensado antes. Mientras se analizan las propuestas, los vencimientos siguen corriendo: ascienden a US$ 4811 millones en el tercer trimestre y a US$ 4880 millones en el cuarto de este año, según las cifras oficiales.
Pero el gran desafío aparece entre 2009 y 2011, por lo cual el equipo económico liderado por el entonces ministro de Economía Martín Lousteau (con Hugo Secondini en Finanzas) había planeado un canje de los pasivos que están en manos de los inversores institucionales. La idea quedó fulminada por orden de los Kirchner.
En ese momento, ya se pensaba en cambiar los préstamos garantizados nacionales emitidos en la gestión de Domingo Cavallo, en el tramo final del gobierno de la Alianza, pocos meses antes del default de 2001 por instrumentos más líquidos y largos. La idea gozaba de la aceptación de los bancos y de las AFJP, que ahora negocian en secreto una operación parecida con el nuevo jefe de Gabinete, Sergio Massa.
Este año los pagos del Gobierno por los préstamos garantizados llegan a unos US$ 1500 millones entre capital e intereses, pero en 2009 la cifra se estira a US$ 4200 millones (con más de US$ 2000 millones en el período comprendido entre abril y julio).
Más esfuerzos
Por el total de la deuda, el Gobierno enfrenta vencimientos por US$ 20.000 millones el año próximo y se estima que deberá conseguir US$ 11.800 millones más allá de los recursos generados por el superávit primario. En 2010, el Poder Ejecutivo tendrá que hacer otro esfuerzo importante para conseguir cerca de 10.500 millones de dólares.
En términos absolutos, en realidad, las cifras podrían parecer no tan importantes para un país que creció al 9% anual desde 2003.
Pero se han vuelto números inmanejables para el gobierno de Cristina Kirchner que decidió no tener gestos explícitos para reducir la inflación (aunque haga cosas en voz baja, como frenar el gasto de capital y pisar el valor del dólar cerca de los $ 3) y que no reconocerá la digitación de los datos del Indec desde 2006 para pagar menos deuda.
Luego del anuncio efectuado por el Gobierno el martes pasado sobre la cancelación de deuda con el Club de París (que no será tan al contado como prometió la Presidenta), llegó el turno del diálogo con los bonistas que quedaron fuera del canje de 2005 (con los que el país tiene una deuda por US$ 31.000 millones) para mejorar las expectativas del mercado.
Ejecutivos del sistema financiero han dejado en claro que, dado el prontuario del Gobierno en los últimos años con los inversores financieros, optarán por volver a comprar bonos en forma masiva sólo cuando esta estrategia de acercamiento al mercado se ponga en marcha: quieren ver para creer.

Fonte: lanacion.com – Buenos Aires - 07/09/2008.
http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=ARG&pagina=http://www.lanacion.com.ar
Acesso em: 07/09/2008.
------------------------------------------------
Em texto anterior a este tratei da intenção do governo argentino de pagar a sua dívida atrasada com o Clube de Paris. Vejam em: A Argentina decidiu pagar a sua dívida com o Clube de Paris.
Mas, este não é o único problema; na realidade existem muitos outros, conforme se vê no presente artigo. Bastando se dizer, que em 2009 o país terá que pagar US$ 20 bilhões, a título de amortização de sua dívida. Não é brincadeira! É de se presumir, que novos prazos de pagamento para tal montante terão que ser renegociados e isto seria impossível, senão houvesse ao menos a anterior quitação da dívida vencida com o Clube de Paris. Da qual agora a Argentina começou a tratar. Mas, que emperra no fato disto ter que ser aceito pelos credores, que aliás anseiam receber mais do que o governo argentino disse querer pagar.

sábado, 6 de setembro de 2008

Relações Brasil-Paraguai em compasso de espera.



Vou repercutir o artigo da mídia paraguaia, fazendo um sucinto comentário ao final. Sobre este país e os brasileiros, que lá vivem já escrevi antes em: Xenofobia anti-brasileira no Paraguai.
-------------------------------------
Preocupa inseguridad de brasileños en Paraguay

El canciller brasileño, Celso Amorim, expresó hoy a su colega paraguayo, Alejando Hamed Franco, preocupación por los agricultores brasileños residentes en Paraguay, en una reunión donde se abordaron, en términos “generales”, las divergencias sobre la represa de Itaipú. “Expresamos preocupación con la situación de los brasileños, más específicamente en la región de San Pedro, donde ha habido algunas situaciones poco confortables para los brasileños”, dijo Amorim durante una conferencia de prensa junto a Hamed en el Palacio Itamaraty, sede de la Cancillería.
Cientos de miles de brasileños y descendientes residen en Paraguay, y parte de ellos son propietarios de grandes plantaciones de soja. Campesinos sin tierra paraguayos han advertido que ocuparán estancias brasileñas especialmente en el departamento de San Pedro, donde el flamante presidente Fernando Lugo se desempeñó como obispo.
Amorim agregó que tiene la “certeza, por lo que oí del canciller Hamed, y por lo que oí antes del presidente (Fernando) Lugo, de que los brasileños van a ser tratados de manera adecuada”. “ Ellos (brasileños) han contribuido de manera importante para el desarrollo de Paraguay”, completó Amorim. Datos no oficiales señalan que un número importante de brasileños afincados en Paraguay se encuentra en situación migratoria irregular.
Al respecto Amorim declaró: “Manifestamos satisfacción con el hecho de que el acuerdo de residencia del Mercosur fue aprobado en Paraguay y esperamos que sea puesto en vigor pronto”.Celso Amorim y Alejandro Hamed Franco celebraron hoy su primer encuentro oficial, desde la toma de posesión del presidente paraguayo Fernando Lugo, el 15 de agosto pasado.
Lugo ha manifestado su intención de mantener una buena relación con su colega Luiz Lula da Silva, pero espera discutir el precio de la energía que Brasil compra a Paraguay, generada en la usina binacional de Itaipú. Expertos paraguayos sostienen que Brasil compra la electricidad a precio subsidiado.El director brasileño de la represa de Itaipú, Jorge Samek, sostiene que su país paga menos por la energía como forma de compensación por la inversión que Brasil realizó para construirla.Amorim y Hamed Franco admitieron que en el encuentro de hoy no se lograron avances sobre el tema, y que posiblemente será tratado por los presidentes Lula da Silva y Lugo en la reunión que celebrarán el 17 de setiembre en Brasil.
Amorim declaró que “tratamos todos los temas importantes de la agenda y eso incluye Itaipú, reiteré la disposición que tenemos de escuchar ideas, de conversar sobre formas que permitan que Paraguay se sienta compensado por la utilización de un recurso natural compartido”.
Por su parte el canciller Hamed Franco afirmó: “No hemos tratado específicamente con mi colega el tema de Itaipú, hemos hablado en términos generales”.“Probablemente ese tema se va a tratar con la visita oficial del presidente Lugo el 17 de setiembre. Será el momento, probablemente, de instalar la mesa que va a tratar este tema”.Celso Amorim expresó, empero, que Brasil está dispuesto colaborar con Paraguay “en la mejor utilización de la energía eléctrica, inclusive para uso industrial”.“Anteayer concluyó un estudio de factibilidad que una empresa hizo para el BNDES (Banco Nacional de Desarrollo Económico y Social) sobre una línea de transmisión, tenemos el firme propósito de financiarla”.El gobierno brasileño también está dispuesto a financiar “proyectos industriales y agroindustriales” en Paraguay, precisó Amorim. (ANSA)
Fonte: abc digital – Assunção – 05/09/2008.
http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=AME&pagina=http://www.abc.com.py
Acesso em: 05/09/2008.
----------------------------------
Ocorreram contatos prévios entre representantes dos dois países e neles se fizeram gestões paraguaias. Mas, o assunto só será iniciado em nível presidencial apenas em 17 de setembro do corrente ano, quando Lula e Lugo se encontrarão oficialmente, para negociarem os pleitos guaranis. Como o principal deles refere-se a Usina de Itaipú a imagem desta postagem é uma vista aérea dela.Vamos aguardar para ver o que virá.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

A Argentina decidiu pagar a sua dívida com o Clube de Paris.


Como sempre faço vou repercutir um artigo da mídia, desta vez a argentina, para depois comentá-lo brevemente.

--------------------
Cristina anunció que la Argentina cancelará la deuda con el Club de París

La presidenta Cristina Fernández de Kirchner anunció que la Argentina cancelará la deuda que mantiene con el Club de París. Según puntualizó, se trata de "unos 6.706 millones" de dólares que el país le debe a las naciones europeas, Estados Unidos y Japón. El dinero para regularizar esa cuenta saldrá de los "fondos de libre disponibilidad del Banco Central".
El anuncio, este mediodía y en una cadena nacional a la que la Presidenta había convocado con el argumento de la celebración del Día de la Industria, siguió a reiteradas desmentidas sobre una presunta negociación para renegociar la deuda argentina con las naciones europeas. "Instruí al Ministerio de Economía a que, utilizando las reservas de libre disponibilidad del Banco Central, cancele la deuda con el Club de París", expresó la mandataria, que precisó que los acreedores son Alemania, Japón, Holanda, Italia, España y Estados Unidos.
La regularización de la situación con el Club de París era reclamada para el reingreso de la Argentina a los mercados de financiamiento internacionales. El método elegido es el mismo que en su momento usó Néstor Kirchner para cancelar la deuda que mantenía el país con el Fondo Monetario Internacional (FMI).
La deuda, que por la magnitud del monto tenía mayor peso desde lo político que desde lo estrictamente económico, fue un tema que sobrevoló la agenda del kirchnerismo desde el pago al FMI y el canje de la deuda en default. De hecho, Néstor Kirchner había salido varias veces a garantizar que la deuda se iba a cumplir, e incluso se llegó a especular con un pago previo a la transición presidencial. De hecho, como parte de la compleja negociación con el Club de París, en enero del año pasado se había acordado cancelar en forma escalonada en seis años la deuda con España, de 982 millones de dólares. En la conferencia de prensa con el anuncio, Cristina también anunció la firma de un decreto para agilizar los trámites antidumping de los empresarios, a los que les pidió "responsabilidad" con los precios y la producción, y anunció el estreno de un área del Banco Nación dirigida específicamente al financiamiento a las PYME y la firma de planes con el BNDES brasileño para "financiar cadenas de valor asociativas de producción" entre los dos países.
El anuncio de la cancelación de la deuda con el Club de París explicó la amplitud de la convocatoria del Ejecutivo –asistieron ministros, gobernadores y empresarios- y la transmisión del acto por cadena nacional, un recurso que la Presidenta ya había usado para anunciar la reestatización de Aerolíneas Argentinas, en la apertura de la XXXV Cumbre de Mercosur y otras cinco veces durante el conflicto del campo.

Fonte:
Clarin.com – Buenos Aires - 02/09/2008.
http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=ARG&pagina=http://www.clarin.com.ar
Acesso em: 02/09/2008.
------------------------------------------
O país quis adotar aos tempos do ex-presidente Kirchner, marido da atual mandatária, uma política irresponsável e temerária no âmbito de suas relações financeiras internacionais. E não pagou o que devia ao Clube de Paris, nem renegociou sua dívida com ele. Eram seus credores a “Alemania, Japón, Holanda, Italia, España y Estados Unidos”, conforme se vê neste artigo. Resultado: a Argentina ficou com o nome “sujo” junto às instituições financeiras internacionais em geral, e em especial com as norte-americanas, alemãs e japonesas, que são muito fortes. As quais a deixaram sem nenhuma abertura de crédito em qualquer posterior operação.
O temperamental Kirchner quis ignorar as restrições, mas na hora do aperto tratou de recorrer à Venezuela, para ali obter empréstimos para fechar suas contas. Isto explica a diversidade de acordos com este último governo, grande parte deles financeiros, sobre os quais escrevi em: Dependência argentina na economia, em relação a Venezuela.
Tal política ainda deixou a Argentina “com o rabo preso” perante o presidente Chávez, da Venezuela, que logicamente passou a exigir discretamente, que aquela o acompanhasse em algumas de suas aventuras internacionais. Ou seja, a Argentina perdeu a possibilidade de ser independente em sua política internacional, em especial na América do Sul.. Péssimo negócio, ainda mais se considerando a leviandade, a ousadia e o desplante próprios de Hugo Chávez.
Agora, a Argentina, uma vez paga a dívida, retomará seu crédito financeiro internacional e ficará no futuro mais independente de seu incomodo vizinho venezuelano. Afinal, este país continua credor da terra de Belgrano por compromissos anteriores.
Ainda que para isto ele tenha que despender quase sete bilhões de dólares, arrancados de suas reservas internacionais, que assim ficaram mais “magrinhas”. Mas, pelo menos ao meu ver, a medida valeu a pena!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Vamos hablar de los hermanos de Argentina!


Primeiro, um pouco sobre o país:
nome: República Argentina;
forma de governo: república presidencialista (o presidente é chefe de Estado e de governo);
capital: Buenos Aires;
área: 2.766.890 km;
população: 40.301.927 milhões (estimativa para julho de 2007);
divisão política-administrativa: 22 províncias, o Território Nacional da Terra do Fogo e o Distrito Federal;
idioma: espanhol (oficial), inglês, italiano, alemão e francês;
moeda: peso;
religião: católicos 92% (menos de 20% são praticantes), protestantes 2%, judeus 2% e outros 4% ;
posição no IDH: 36ª [o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da ONU mede o desenvolvimento do país com base na expectativa de vida, no nível educacional e na renda per capita;
PIB (total de riquezas produzidas): US$ 210.147 bilhões;
renda "per capita" anual: US$15.200;
internautas: 8,184 milhões (dados de 2006);
analfabetismo: 2,8% (dados de 2001);
população abaixo da linha da pobreza: 26.9% (dados de 2006);
(estes dados são de CIA World Factbook)
A Argentina depois do Brasil é o segundo maior país da América do Sul. Ela faz fronteira com a Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. Sua localização é estratégica, por estar entre os oceanos Atlântico e Pacífico, através do Estreito de Magalhães, do canal Beagle e da Passagem do Drake. Sua costa oeste é recortada pelos Andes; ao norte encontra-se a região dos Pampas e no extremo sul a Patagônia.
Há mais de cem anos, o país foi uma das mais ricas nações do mundo, mas sucessivas crises econômicas e políticas ao longo do século XX abalaram a sua economia. No final da década de 90, a dívida externa do país alcançou 400% do valor anualmente exportado. As crises prosseguiram e ainda persistem até hoje, apesar da maquiagem que os três governos do casal Kirchner efetuaram ( o terceiro deles ainda está em curso), buscando mascarar a real situação do país. Ora, realçando a liquidação da dívida com o FMI em 2006, ora apresentando altos crescimentos do PIB nacional entre 2003 e 2006. Sobre o principal calcanhar de Aquiles já escrevi aqui antes em: Maus momentos na economia argentina!
No fundo o crescimento não era sustentado, a política ditava regras a economia, as deficiências eram escondidas e os ocasionais acertos trombeteados aos quatro ventos. Coisa de gente irresponsável e orgulhosa! Refiro-me é claro aos seus principais e últimos governantes. Porém, desejo ao seu povo melhores dias. Os quais virão, pois os argentinos amam seu país e não deixarão que o pior aconteça.

sábado, 30 de agosto de 2008

A produção de GN boliviano está caindo e a provável tendência é que isto continue.




Venho novamente repercutir o editorial da mídia boliviana. Leiam:

---------------------------
Editorial

Exigencias a las petroleras La inquietud de Ramírez se debe a que la producción de gas sufrió hace pocos días un nuevo traspié, que ha provocado la caída del volumen en el campo Sábalo. Y eso empeoró todavía más la situación de déficit de producción.
Las relaciones del gobierno de Evo Morales con las empresas petroleras que operan en el país no terminan de encarrilarse por un sendero de entendimiento, a pesar de todos los contratos firmados entre las partes.
El presidente interino de YPFB, Santos Ramírez, fue el encargado de reiterar una amonestación que el Poder Ejecutivo viene realizando a las empresas petroleras con cierta regularidad. Dijo que los planes de inversión que presenten las compañías del sector para el 2009, como ocurre en el último trimestre de todos los años, serán aprobados siempre y cuando estén dirigidos a aumentar de inmediato la producción.
La inquietud de Ramírez se debe a que la producción de gas sufrió hace pocos días un nuevo traspié, que ha provocado la caída del volumen en el campo Sábalo. Y eso empeoró todavía más la situación de déficit de producción que se presenta respecto de la demanda interna y externa.
Lo más notorio de esta crisis son las cifras de la exportación de gas, que tiene un déficit de por lo menos ocho millones de metros cúbicos diarios con destino a Argentina y Brasil. En efecto, desde el año pasado Brasil recibe tres millones de metros cúbicos menos de lo acordado, mientras que Argentina obtiene seis millones de metros cúbicos diarios menos.
Lo que no se sabe con precisión es la dimensión del déficit respecto de la demanda interna. Esa demanda ha ido creciendo constantemente hasta hace dos años, pero se encontró con la crisis de la producción, que la frenó en seco. Ahora hay miles de domicilios en Tarija, El Alto, Cochabamba y Santa Cruz que tienen los tubos colocados desde hace dos años, pero no reciben gas. Y los puestos de venta de gas natural vehicular (GNV) informan todos los días que la presión que reciben está disminuyendo.
La crisis de la producción comenzó en el año 2003, con los acontecimientos políticos que sacudieron al país, y se profundizó con la nacionalización de los hidrocarburos dispuesta por el actual Gobierno en mayo del 2006.
Desde entonces las inversiones han dejado de fluir y no se han reanudado a pesar de todos los contratos suscritos, que fueron aprobados por el Congreso Nacional, y de todos los anuncios realizados por diferentes empresas y repetidos con entusiasmo por las autoridades bolivianas.
El presidente de YPFB pronunció dichas declaraciones cuando se acababan de difundir noticias sobre los preparativos de los países vecinos para comprar gas natural desde ultramar, mediante el método del gas natural licuado (GNL).
Además, la preocupación de Santos Ramírez se ha conocido después de que han transcurrido dos años y siete meses del primer anuncio de la estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA), de que invertiría 1.500 millones de dólares, y sólo dos meses más tarde de que la misma empresa petrolera dijera que invertiría 888 millones de dólares. De los anuncios de Gazprom, de Rusia, tampoco se sabe nada hasta hoy.
Luego de una seguidilla de frustraciones, lo conveniente sería adoptar una política que sea capaz de atraer inversiones petroleras, pero tangibles. De lo contrario, la gallina de los huevos de oro puede dejar de producir y el país se vería seriamente afectado. El riesgo de que esto ocurra es inminente.

Fonte:

La Razón – La Paz - 30/08/2008.
http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=BOL&pagina=http://www.la-razon.com
Acesso em: 30/08/2008.
----------------------------------------------------------------------
A Bolívia é um país carente de capitais e tecnologia próprios. Tem boas reservas de GN, mas só pode explora-las se empresas estrangeiras – estatais ou privadas - vierem a se estabelecer ali.
Antes de Evo Morales chegar ao poder diversas multinacionais já exploravam a extração do GN, pagando 18% de imposto ao Estado (chamado IDH) e ficando com o resto para suas despesas e um bom lucro. O governo de Morales exigiu a celebração de novos contratos com aquelas e passou a cobrar 50% neste imposto, além de reviver a empresa estatal boliviana YPFB, que ficou responsável pela mera administração dos negócios petrolíferos bolivianos, recebendo ainda metade do lucro líquido do negócio de extração e venda.
É claro, que isto desagradou a todas as empresas estrangeiras, que fingiram engolir a pílula indígena, mas limitaram ao mínimo seus investimentos no país. E nem poderia ser diferente, pois do contrário estariam fortalecendo os seus próprios algozes.
É por isto, que a produção está despencando e só o Brasil tenha ficado com menos três milhões de metros cúbicos diários em suas compras. Sabendo-se que, os consumidores internos continuam sem GN para usarem como precisam.
O inepto governo boliviano acreditava, que poderia atrair investimentos de estatais estrangeiras, seja da Venezuela, Irã e Rússia. Mas, está descobrindo que eles se vierem, serão insuficientes (caso da Venezuela) e provavelmente não virão. Pois, os dois últimos países só investirão se tiverem lucros. E a Bolívia quer para si quase todo ele.
BOLIVIA, ADIOS!

Em negócios não há ideologia, mas a adequada remuneração do capital investido. Esta é a lei do mercado. Ninguém dará de mão beijada seu rico dinheiro para ninguém, sejam esquimós do Alaska, sejam indígenas dos Andes.
As pressões da YPFB cairão no vazio, a menos que o governo argentino garanta o pagamento dos futuros e crescentes fornecimentos a serem feitos a este país. Eles são contratados através da ENARSA, que não passa de uma fachada do seu governo e que não possui nenhuma rentabilidade em seus negócios. Atualmente, ela paga pelo que recebe, mas quer aumentar suas compras e isto demandará muito dinheiro para quitar os fornecimentos. Só com a garantia do governo argentino é que todos os envolvidos na cadeia produtiva farão mais investimentos. Que, aliás, só produzirão frutos anos após serem efetuados.
Outra possibilidade é que a ENARSA, capitalizada pelo seu governo, venha a investir na produção de GN na Bolívia, como, aliás, já propôs o governo deste país. Algo para se ver o que dará. Se é, que dará algo. Por isto tudo indica, que a produção boliviana de GN, na melhor das hipóteses permanecerá estrangulada, havendo, porém, séria tendência à sua queda. A qual já está ocorrendo. Faça o que faça, o presidente Evo Morales, agora e no futuro. Pois, os poços existentes irão se esgotando aos poucos e só novos poços poderão substitui-los. E estes exigirão exatamente prévios investimentos.