Cristina anunció que la Argentina cancelará la deuda con el Club de París
La presidenta Cristina Fernández de Kirchner anunció que la Argentina cancelará la deuda que mantiene con el Club de París. Según puntualizó, se trata de "unos 6.706 millones" de dólares que el país le debe a las naciones europeas, Estados Unidos y Japón. El dinero para regularizar esa cuenta saldrá de los "fondos de libre disponibilidad del Banco Central".
Fonte:
Clarin.com – Buenos Aires - 02/09/2008.
http://www.prensaescrita.com/diarios.php?codigo=ARG&pagina=http://www.clarin.com.ar
Acesso em: 02/09/2008.
O país quis adotar aos tempos do ex-presidente Kirchner, marido da atual mandatária, uma política irresponsável e temerária no âmbito de suas relações financeiras internacionais. E não pagou o que devia ao Clube de Paris, nem renegociou sua dívida com ele. Eram seus credores a “Alemania, Japón, Holanda, Italia, España y Estados Unidos”, conforme se vê neste artigo. Resultado: a Argentina ficou com o nome “sujo” junto às instituições financeiras internacionais em geral, e em especial com as norte-americanas, alemãs e japonesas, que são muito fortes. As quais a deixaram sem nenhuma abertura de crédito em qualquer posterior operação.
O temperamental Kirchner quis ignorar as restrições, mas na hora do aperto tratou de recorrer à Venezuela, para ali obter empréstimos para fechar suas contas. Isto explica a diversidade de acordos com este último governo, grande parte deles financeiros, sobre os quais escrevi em: Dependência argentina na economia, em relação a Venezuela.
Tal política ainda deixou a Argentina “com o rabo preso” perante o presidente Chávez, da Venezuela, que logicamente passou a exigir discretamente, que aquela o acompanhasse em algumas de suas aventuras internacionais. Ou seja, a Argentina perdeu a possibilidade de ser independente em sua política internacional, em especial na América do Sul.. Péssimo negócio, ainda mais se considerando a leviandade, a ousadia e o desplante próprios de Hugo Chávez.
Agora, a Argentina, uma vez paga a dívida, retomará seu crédito financeiro internacional e ficará no futuro mais independente de seu incomodo vizinho venezuelano. Afinal, este país continua credor da terra de Belgrano por compromissos anteriores.
Ainda que para isto ele tenha que despender quase sete bilhões de dólares, arrancados de suas reservas internacionais, que assim ficaram mais “magrinhas”. Mas, pelo menos ao meu ver, a medida valeu a pena!
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